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5 habilidades que um(a) profissional de TI precisa ter em 2023

jan. 30, 2023


Cada vez mais o(a) profissional de TI precisa dedicar parte do seu tempo para aperfeiçoar a carreira. Principalmente no mercado de tecnologia, onde as empresas estão em busca de pessoas com capacidades intelectuais além das técnicas. 


Vamos conferir 5 das principais habilidades que um(a) profissional de TI precisa ter, quais os benefícios de desenvolvê-las e como treinar o uso das mesmas dentro da área para se destacar no mercado atualmente. São elas:


  • Dinamismo;
  • Foco;
  • Autogestão;
  • Colaboração;
  • Proatividade.



DINAMISMO


Antes de tudo, sabemos que participar de vários projetos em diferentes clientes dentro de uma organização só se torna possível quando desenvolvemos nossa habilidade de adaptação


Ou seja, clientes podem ter diferentes regras de negócio, ritmos e burocracias. Saber lidar com essa variação é essencial.


Profissionais de TI são frequentemente alocados(as) para atender diversos tipos de empresas ao longo do tempo. 


Algumas trabalham com períodos longos de liberação de acessos e validações, mas outras já são mais flexíveis e esses processos acontecem de forma mais fluida. Nesses casos, como realizar boas entregas para ambos os perfis de clientes?


Sobretudo, aplicar o dinamismo no dia a dia significa saber lidar com o movimento do nosso cliente, entender que algumas coisas levam tempo e outras precisam ser rápidas.


Portanto cabe aos(às) profissionais de TI agirmos de acordo com cada demanda de forma individualizada.

Apesar disso, estes(as) profissionais não podem deixar os clientes em silêncio. Principalmente caso saibam que sua avaliação é fundamental para dar o próximo passo nos projetos em andamento.


Afinal, este projeto se torna responsabilidade do(a) profissional de TI, por isso é necessário fazer de tudo para alcançar o resultado esperado. 


Todavia, um ou outro cliente pode realmente levar mais tempo para retornar com alguma decisão e respeitá-lo durante esse período é muito importante. 


Acima de tudo o(a) profissional de TI deve demonstrar que está ali para ajudá-lo nesta atividade, se dispondo a sanar dúvidas e esclarecer o que for necessário, são ações como essas que demonstram o dinamismo.

Enquanto isso, se o(a) profissional puder adiantar outros chamados e operações, melhor ainda, isso o torna ainda mais dinâmico.



COMO TREINAR O DINAMISMO NA ÁREA DE TI


Uma boa iniciativa para o(a) profissional de TI treinar essa habilidade é manifestar interesse pelas atividades a serem desenvolvidas nos projetos, pois, dessa forma o cliente pode ter a clara percepção de que o consultor(a) realmente quer ajudá-lo e a equipe também se contagia com um bom ritmo de trabalho sendo entregue.


Dessa forma, ao agir com postura solícita, disponível e atenciosa, conseguimos compreender melhor os desafios do trabalho.


 

QUAIS SÃO AS VANTAGENS DE APLICAR O DINAMISMO NA ÁREA DE TI?


A princípio, desenvolver o dinamismo no dia a dia ajuda o(a) profissional de TI a construir um repertório de ações, respostas e argumentos muito úteis tanto para estabelecer uma boa relação com novos clientes como para se tornarem mais adaptáveis para diversos tipos de projetos novos que possam surgir. 


Dessa forma, quando o(a) profissional de TI consegue nutrir essa competência, a chance de sermos melhor aproveitados(as) em diferentes demandas das empresas aumenta consideravelmente. 


Além disso, o dinamismo faz com que esse(a) profissional de TI esteja mais aberto(a) às variações de ritmos dos projetos, o que pode diminuir o estresse diário e aumentar o aproveitamento da jornada de trabalho.



FOCO


O foco é mais valorizado ainda quando está investido na solução, e não no problema. 


Isso significa que é necessário que o(a) profissional de TI sempre pense em alternativas e sugestões de resolução dos desafios, ou seja, ter foco para ideias que realmente possam trazer benefícios ao cliente. Ninguém consegue crescer levantando somente os defeitos de um projeto ou não tendo foco para definir o que é ou não prioridade.


Você já deve ter ouvido falar da história da caneta no espaço, não é? Aquela na qual dizem que, ao se deparar com o problema de não conseguir usar uma caneta comum para escrever no espaço, a agência americana investiu muito tempo, esforço e dinheiro para criar uma outra que escrevia, apesar da gravidade zero, enquanto uma agência russa simplesmente resolveu usar um lápis. 


No mercado de trabalho, consideramos muito importante termos o foco voltado para a solução dos problemas, ou seja, um compromisso de alto grau com os resultados de forma inteligente, que economize tempo e dinheiro. Frente a um atraso no cronograma ou frequentes alterações no escopo do projeto, como agir com foco na solução?


Dessa forma, o(a) profissional de TI pode assumir as responsabilidades da situação, agindo no que for necessário para que o resultado final seja atingido. Fazer isso requer uma postura com tendência à ousadia, no sentido de conseguirmos trabalhar sob alguns riscos e tomar decisões sobre coisas, as quais não são tão previsíveis.


Por exemplo, é sempre bom poder contar com um grupo de pessoas que trabalham com o mesmo propósito que o(a) profissional de TI, por isso, ser capaz de conhecê-las e uni-las para um esforço coletivo em prol da solução de um problema também ajuda a exercitar o foco, além de contribuir para que elas também o façam.

 


COMO O PROFISSIONAL DE TI PODE TREINAR SEU FOCO NO DIA A DIA


Primordialmente, é fato que o(a) profissional de TI deve entregar resultados cotidianamente no trabalho, então, todos os dias abre-se uma nova oportunidade de fazer isso de um jeito melhor e mais focado. 


Todavia, exercitar o pensamento tentando encontrar as soluções mais simples, mesmo para os problemas complexos, e manter o equilíbrio entre qualidade e prazo, são formas de treinar essa habilidade. 


QUAIS AS VANTAGENS DE DOMINAR O FOCO NA ÁREA DE TI


Se algum imprevisto acontecer ou outro problema surgir durante algum projeto, o(a) profissional de TI pode tentar assumir alguns riscos e tomar decisões inteligentes para atingir o resultado desejado. 


Esse conjunto de ações, além de ajudar a desenvolver essa competência, proporciona mais agilidade no trabalho e aumenta a confiança como profissional. Como consequência, conquistamos mais espaço e respeito na empresa.



AUTOGESTÃO


Com o trabalho remoto sendo mais comum no mundo, trabalhar em casa, sem horários fixos ou sem o(a) chefe passar atrás da nossa mesa, exige disciplina e principalmente autogestão para ser algo interessante de fato para a carreira do(a) profissional de TI.


Organizar um ambiente adequado ao trabalho e saber se “desligar” dele são habilidades chave para um desenvolvimento saudável e eficaz na empresa.


Encaixar reuniões e blocos produtivos na agenda semanal pode ser um desafio difícil de se cumprir, quando não conseguimos nos organizar e respeitar os prazos das entregas no trabalho. Como a habilidade de autogestão atua nisso?


Primeiramente, autogerir representa todo o conjunto de ações que praticamos cotidianamente tanto na empresa, quanto fora dela. Dessa forma, o(a) profissional de TI é capaz de priorizar os projetos, ordenar sua agenda e antecipar cenários.


Ao trabalhar remotamente, é possível ter uma maior autonomia para gerir projetos, então é necessário desenvolver essa capacidade de executar atividades de forma independente, com pouca ou nenhuma orientação. 


Por outro lado, é claro que precisaremos do apoio e validação de outras pessoas em algum momento, mas não depender disso para antecipar e entregar algo é uma forma de desenvolver a autogestão.


 

COMO TREINAR A AUTOGESTÃO NA ÁREA DE TI 


Será que a equipe ou seu(sua) chefe pensaram em tudo na reunião? Você percebeu que faltou algo ou encontrou um possível risco no projeto? 


Exercitar esse pensamento, não acatando todas as situações com passividade, pode ajudar o(a) profissional de TI a ter maior senso crítico, organização e compromisso com as entregas, autogerindo suas funções.



QUAIS AS VANTAGENS DE APLICAR A AUTOGESTÃO NO DIA A DIA


Quando o(a) profissional de TI trabalha em projetos complexos, é preciso treinar a postura autônoma para assumir responsabilidades e,

como consequência, os erros, e assim evoluir com o processo. 


Igualmente, ele(a) precisa planejar e organizar as ações a serem tomadas, além de exercitar a capacidade de iniciar e concluir o que foi começado. 


Dessa forma, nesse compilado de atitudes, treinamos nossa habilidade de autogestão e traçamos um crescimento mais autônomo e sólido na carreira.


 

COLABORAÇÃO


Essa habilidade tem um significado especial, principalmente para os(as) profissionais de TI time da Five Acts, pois é exatamente um dos valores principais da cultura dessa profissão. 


A troca de experiências é uma grande aliada, juntamente com a iniciativa de ajudar quem precisa. 


Ou seja, ao treinar a colaboração no trabalho, conseguimos estabelecer relações de confiança e solucionar vários conflitos.


De todo modo, o(a) profissional de TI entende que sozinho(a) consegue chegar até determinado ponto, porém, ao unir habilidades pessoais e conhecimento técnico com a equipe é possível alcançar patamares onde não esperavam chegar. 


Eventualmente, o que você tem feito para contribuir com seus(suas) colegas de trabalho? E fora da empresa, você está envolvido(a) com alguma causa?


Às vezes, aproveitar situações na qual é possível compartilhar uma ideia, uma experiência ou indicação com alguém, permite perceber melhor as pessoas e enxergar onde e como podemos ajudá-las de alguma forma. 


Por exemplo, quando um(a) consultor(a) júnior nos pergunta algo ou precisa de algum feedback, podemos buscar solucionar tudo por meio de conversas francas e diretas, sempre com respeito e cordialidade.


Por fim, colaborar também significa ceder quando necessário para contribuir com o objetivo do grupo, significa ser capaz de estabelecer relações de confiança com as pessoas, seja da mesma empresa, clientes ou da comunidade, além de perceber e auxiliar voluntariamente a quem necessita.



COMO TREINAR A COLABORAÇÃO NA ÁREA DE TI


“Ninguém é grande demais que não possa aprender, nem pequeno demais que não possa ensinar” (Esopo). Essa frase é famosa há muitos anos e retrata bem do que o(a) profissional é capaz quando quer treinar essa habilidade de trabalhar em equipe e colaborar de verdade no dia a dia. 


Ou seja, aprendemos pelo menos 1 coisa em cada experiência que vivenciamos e isso já é suficiente para ajudar alguém em algum momento.


QUAIS AS VANTAGENS DE APLICAR A COLABORAÇÃO COMO HABILIDADE NO SEU DIA A DIA 


Quando o(a) profissional de TI sana dúvidas de clientes, ajuda os(as) colegas a concluírem uma tarefa ou indicam onde alguém pode conseguir auxílio, ele(a) exercita essa habilidade de colaboração. 


Dessa forma, essa competência gera fortes relações interpessoais e aprendizado técnico, pois ela incentiva o compartilhamento de conhecimentos.


Portanto, todos(as) saem ganhando.


 

PROATIVIDADE


Ao conhecer os diversos projetos e clientes que atendem, os(as) profissionais de TI às vezes precisam desenvolver essa habilidade “correndo atrás” de acessos, demandas e validações. 


Contudo, mesmo sabendo que algo depende do cliente para ser concluído, o(a) profissional de TI não pode apenas ficar parado(a) esperando que isso aconteça para sempre, não é? Treinar essa postura proativa pode trazer resultados mais ágeis e eficientes para o nosso trabalho.


De tal modo, é fácil que o(a) profissional fique desanimado(a) quando há bloqueios e demoras no andamento dos projetos. 


Por exemplo, pessoas que levam muito tempo para tomar decisões importantes, disparar novas demandas, uso de sistemas lentos ou até falhas na comunicação entre setores são exemplos de situações muito comuns em alguns clientes. 


Apesar disso, para saber lidar com elas e ter compromisso com o resultado final, o(a) profissional de TI precisa ter a habilidade de proatividade bem desenvolvida.


Em suma, essa competência é semelhante ao Dinamismo, principalmente porque ambos os comportamentos exercitam nossa iniciativa, nossa atitude frente a algum desafio ou problema. 


Em outras palavras, se o(a) profissional de TI sabe que o prazo de uma entrega está chegando, mas o cliente está levando mais tempo do que o esperado para dar um retorno, o que é possível fazer para ajudá-lo e não comprometer a entrega? 


Tal qual quando o(a) profissional precisa de um acesso específico no ambiente da empresa, mas o cliente não está conseguindo liberá-lo, qual outro caminho alternativo se pode trilhar?


Contar com a colaboração da equipe nestes casos é fundamental. É quase certo que alguém da área já passou por algo parecido e pode orientar do que fazer, mas ninguém conseguirá fazer isso se o(a) profissional não pedir ajuda. 


De tal modo, a proatividade também implica no reconhecimento do(a) profissional, tal qual suas limitações e a forma de saber pedir ajuda. 

Por fim, entender o que pode ser feito é tão importante quanto realmente partir para a ação, execução da tarefa.


 

COMO TREINAR A PROATIVIDADE 


O(a) profissional de TI pode reunir todas as competências que vimos até aqui neste artigo e, todas elas, começam com uma postura proativa. 


Ou seja, é importante que estes(as) profissionais estejam atentos(as) e dispostos(as) a aproveitar todas as oportunidades que surgem para praticar essa habilidade, treiná-la para que não fique “enferrujada”.

 

Enfim, ao unir o compromisso com os clientes, propósito do trabalho e resultados, é possível ter mais clareza quanto a importância de tomarmos iniciativas no dia a dia.

 

QUAIS AS VANTAGENS DE SER PROATIVO(A) NA ÁREA DE TI


Além disso, a dedicação do(a) profissional de TI em ajudar as pessoas com foco na solução já pede que tenham proatividade para assumir novos desafios, assim como seus riscos. 


Portanto, assim conseguem exercitar essa habilidade mesmo em situações simples do dia a dia no trabalho, as quais geram recompensas de aprendizado, respeito e reconhecimento, tornando o(a) profissional referência para outras pessoas.


 

CONCLUSÃO


Parte dessas habilidades foram levantadas em uma pesquisa interna com o time de Delivery da Five Acts, quando perguntamos o que um(a) Fiver deveria ter para desenvolver um bom trabalho dentro da empresa. Também buscamos entender melhor sobre as tendências do futuro do trabalho com referência em um artigo sobre o Futuro do trabalho e as tendências que irão moldar a vida profissional em 2023, escrito pela revista Forbes.


A Five Acts promove diversas ações de capacitação ao longo da jornada de nossas pessoas, todas focadas no desenvolvimento profissional e pessoal de cada uma. 


As 5 habilidades que vimos neste artigo são exemplos de competências trabalhadas em nosso time por meio de treinamentos, trilhas gamificadas, feedbacks e projetos. Mas não paramos por aí! Temos muito mais o que aprender e nosso time tem sede de evolução.


Você também quer melhorar suas habilidades? Clique aqui para acessar nossa página de carreiras e venha aprender (e ensinar) com a gente!


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Isso inclui a gestão cuidadosa da confiança, risco e segurança da inteligência artificial, a adoção de práticas de gestão contínua de exposição a ameaças e a utilização de plataformas na nuvem específicas para o setor, entre outras medidas. Deste modo, é necessário ter cautela e incluir investimentos em medidas protetivas ao calcular o retorno sobre o investimento percebido. 2. Ascensão dos desenvolvedores Capacitar o pessoal e os desenvolvedores com a tecnologia certa é essencial para impulsionar a inovação e a produtividade. Isso inclui o desenvolvimento de plataformas internas de autoatendimento, a adoção de tecnologias de inteligência artificial para melhorar o desenvolvimento de aplicativos e o aproveitamento de plataformas do setor na nuvem. É fundamental trabalhar em estreita colaboração com as partes interessadas do negócio para determinar o escopo e a capacidade dessas soluções. 3. Fornecer valor contínuo Esse fator é essencial para manter a relevância e o sucesso no mercado. Isso requer um compromisso com um ciclo de refinamento e aceleração da otimização do valor, juntamente com a excelência operacional. Isso inclui o desenvolvimento de aplicativos inteligentes, a exploração das oportunidades apresentadas pelos clientes-máquina e o investimento em uma força de trabalho conectada aumentada. É crucial fazer ajustes contínuos para atender à demanda dos clientes internos e externos, garantindo, ao mesmo tempo, o acesso controlado para alterar rapidamente as ferramentas digitais. Em suma, as organizações que conseguirem construir e proteger sua infraestrutura tecnológica enquanto agregam valor a suas operações estarão bem posicionadas para prosperar na era digital em constante evolução. É hora de abraçar essas tendências e transformar os desafios em oportunidades. Confira agora as 10 tendências tecnológicas estratégicas, identificadas pelo Gartner, que moldarão o cenário empresarial nos próximos anos. Vamos explorar cada uma delas: 1. Gestão da confiança, risco e segurança da IA (AI TRiSM) A gestão da confiança, risco e segurança da IA é uma preocupação crescente para as organizações que buscam integrar a inteligência artificial em seus processos. Os controles AI TRiSM são fundamentais para garantir a governança adequada dos modelos de IA, assegurando sua confiabilidade, imparcialidade, segurança e transparência. Ao aplicar esses controles de forma ativa, as empresas podem melhorar a precisão das decisões baseadas em IA e eliminar informações falhas e ilegítimas. Isso não apenas fortalece a confiança nas soluções de IA, mas também promove uma cultura de governança e responsabilidade no uso dessas tecnologias. 2. Gestão contínua de exposição a ameaças (CTEM) A gestão contínua de exposição a ameaças é uma abordagem proativa e sistemática para lidar com os desafios cada vez mais complexos da segurança cibernética. Ao alinhar as prioridades de segurança com projetos comerciais específicos e vetores de ameaças críticos, as organizações podem reduzir significativamente o risco de violações de segurança. A integração do CTEM aos programas de conscientização e gestão de riscos é essencial para fornecer um foco relacionável liderado pelos negócios e uma priorização eficaz de mitigação de exposição. Além disso, a adoção de tecnologias de validação de segurança cibernética pode melhorar os fluxos de trabalho de priorização existentes e aumentar a prontidão da segurança cibernética. 3. Tecnologia sustentável A tecnologia sustentável desempenha um papel crucial na promoção da responsabilidade ambiental e social das organizações. Ao adotar soluções digitais que habilitam resultados ambientais, sociais e de governança (ESG), as empresas podem contribuir para o equilíbrio ecológico de longo prazo e para o bem-estar da sociedade. A vinculação da remuneração dos diretores de tecnologia ao impacto tecnológico sustentável até 2027 reflete o crescente reconhecimento da importância dessas iniciativas. Ao selecionar e implementar tecnologias que impulsionam a sustentabilidade em seus setores, as empresas podem não apenas reduzir seu impacto ambiental, mas também fortalecer sua reputação e criar valor a longo prazo para todas as partes interessadas. 4. Engenharia de plataforma A engenharia de plataforma é uma disciplina essencial para construir e operar plataformas internas de autoatendimento que suportam as necessidades dos usuários de forma eficiente e escalável. Ao estabelecer equipes de plataforma como provedores internos de serviços reutilizáveis, as organizações podem otimizar a experiência do desenvolvedor, acelerar a entrega de valor comercial e melhorar a retenção de talentos. A abordagem de tratar a plataforma como um produto, combinada com uma cultura de gestão de produtos colaborativa, permite que as empresas identifiquem e priorizem as capacidades técnicas mais úteis para seus usuários finais, garantindo assim a relevância e eficácia contínuas da plataforma. 5. Desenvolvimento aumentado com IA O desenvolvimento aumentado com IA está revolucionando a forma como os engenheiros de software criam, testam e entregam aplicativos. Ao integrar tecnologias de IA em seus fluxos de trabalho de desenvolvimento, as empresas podem aumentar a produtividade de seus engenheiros e acelerar a inovação. A previsão de que, até 2028, 75% dos engenheiros de software usarão assistentes de codificação de IA destaca o potencial transformador dessas ferramentas. Estabelecer uma equipe de engenheiros seniores para avaliar e implementar essas ferramentas é essencial para garantir uma transição suave e maximizar os benefícios para a organização. 6. Plataformas do setor na nuvem As plataformas do setor na nuvem oferecem uma abordagem personalizada para atender às necessidades específicas de cada setor. Ao combinar serviços de software como serviço (SaaS), plataforma como serviço (PaaS) e infraestrutura como serviço (IaaS) em uma oferta de produto completa, as empresas podem obter adaptabilidade e agilidade para responder à rápida disrupção em seus setores. A previsão é de que mais de 50% das empresas utilizarão plataformas do setor na nuvem até 2027 destaca a crescente aceitação e adoção dessas soluções. Ao complementar o portfólio existente de aplicativos com plataformas do setor na nuvem, as empresas podem acelerar suas iniciativas de negócios e obter uma vantagem competitiva significativa. 7. Aplicativos inteligentes Os aplicativos inteligentes estão se tornando cada vez mais prevalentes, impulsionados pelo poder da inteligência artificial e pela disponibilidade de dados conectados. Ao integrar IA e diversos dados em aplicativos para consumidores ou empresas, as empresas podem automatizar tarefas, personalizar experiências e obter insights valiosos em tempo real. A previsão de que 30% dos novos aplicativos utilizarão IA para impulsionar interfaces de usuários adaptativas destaca o potencial transformador dessas tecnologias. Estabelecer um centro de excelência para capturar, explicar e monitorar a inteligência como um recurso é fundamental para garantir o sucesso e a eficácia desses aplicativos. 8. IA generativa democratizada A democratização da inteligência artificial generativa está redefinindo a forma como as empresas competem e operam. Com mais de 80% das empresas previstas para usar interfaces de programação de aplicativos de IA generativa até 2026, essa tendência está se tornando uma realidade cada vez mais presente. Ao democratizar o acesso a essas ferramentas, as empresas podem automatizar tarefas, aumentar a produtividade e criar novas oportunidades de crescimento. No entanto, é crucial implementar uma abordagem de gestão de mudanças eficaz para garantir que os funcionários estejam preparados e capacitados para usar essas ferramentas com segurança e confiança. 9. Força de trabalho conectada aumentada A força de trabalho conectada aumentada visa otimizar o valor entregue pela equipe humana, aproveitando tecnologias inteligentes, análise da força de trabalho e desenvolvimento de habilidades. Com 25% dos diretores de tecnologia da informação previstos para utilizar iniciativas de força de trabalho conectada aumentada até 2027, essa abordagem está se tornando uma prioridade para muitas organizações. Ao priorizar o tempo de aquisição de competência e desenvolver experiências do funcionário aumentadas com tecnologia inteligente, as empresas podem acelerar o desenvolvimento de talentos e obter uma vantagem competitiva significativa. 10. Clientes-máquina O Gartner traz os clientes-máquina como atores econômicos não humanos que compram bens e serviços em troca de pagamento, para atender às necessidades de outras máquinas, sistemas ou até mesmo de seres humanos. Esse é um conceito emergente na economia impulsionada pela Internet das Coisas (IoT) e pela crescente inteligência das máquinas conectadas. Um exemplo deste cenário seria uma fábrica inteligente onde máquinas autônomas estão conectadas à internet e têm a capacidade de tomar decisões de compra com base em dados de estoque, demanda do mercado, e outras variáveis. Essas máquinas podem então comprar materiais, peças de reposição ou, até mesmo, serviços de manutenção de outras máquinas ou fornecedores externos sem intervenção humana direta. Nesse contexto, as máquinas que fazem as compras são os "clientes-máquina". Os clientes-máquina representam uma mudança fundamental na forma como as empresas interagem com os consumidores. Com a previsão de que 20% das lojas digitais legíveis por humanos (isto é, pensadas para tornar a experiência com o site mais fácil e intuitiva para as pessoas) serão obsoletas até 2028, as empresas precisam se preparar para essa nova realidade. Essa ideia está ganhando relevância à medida que avançamos para uma era onde a automação e a inteligência artificial desempenham papéis cada vez mais importantes na tomada de decisões econômicas e comerciais. Ao criar equipes de análise dedicadas aos clientes-máquina e desenvolver cenários que explorem as oportunidades de mercado, as empresas podem se posicionar para capitalizar essa tendência emergente. Arquitetar as fontes de dados e plataformas necessárias para atender a esses clientes é fundamental para garantir uma transição suave para esse novo paradigma de consumo. Em resumo, essas tendências tecnológicas estratégicas estão moldando o futuro dos negócios, promovendo inovação, segurança e sustentabilidade. À medida que as organizações buscam se adaptar a um cenário em constante evolução, é essencial estar atento a essas tendências e incorporá-las de forma eficaz em suas estratégias de negócios. Fonte: https://emt.gartnerweb.com/ngw/globalassets/intl-br/information-technology/documents/principais-tendencias-tecnologicas-2024-ebook.pdf?_gl=1*xjgpjk*_ga*MTYwMjE1ODEzOS4xNzEwNTE0ODc0*_ga_R1W5CE5FEV*MTcxMDg3OTkxOC4zLjEuMTcxMDg4MDE0My4zOC4wLjA .
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