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Deep Learning – Otimize os processos de TI de sua empresa

nov. 22, 2021

Você já parou para pensar em como nosso cérebro funciona e quais processos estão envolvidos para que ele aprenda, planeje e execute ações, reconheça o rosto das pessoas e suas vozes? Estou te perguntando isso porque isso está relacionado com o tema deste artigo: deep learning. Não entendeu? Bem, relaxa que eu te explico.


No nosso cérebro, a todo momento realizamos atividades complexas a partir do trabalho de redes neurais biológicas, através das quais aprendemos, analisamos e executamos diversas ações.

E foi esse emaranhado de informações e dados em nossa cabeça que inspiraram cientistas a criar as redes neurais artificiais, que permitem os computadores aprenderem e auxiliarem os seres humanos a realizar diversas atividades. 


E foi a partir dessa metáfora que surgiu o Deep learning, também chamado de aprendizado profundo, um campo emergente dentro da Inteligência Artificial e uma subcategoria de  machine learning, que é o aprendizado de máquina. 


Seu objetivo é treinar computadores para que aprendam através do reconhecimento de padrões em várias camadas de processamento e, a partir disso, realizem tarefas comuns aos seres humanos, como identificar imagens, fazer análises e previsões e reconhecer falas. 


Quer saber mais? Ficou interessado? Então confira como o deep learning e esse emaranhado de dados pode otimizar os processos de TI aí na sua empresa. Vamos lá!


QUAL É A IMPORTÂNCIA DO DEEP LEARNING?


Bem, o Deep Learning é um dos principais responsáveis pelos grandes avanços dos últimos anos em processos como percepção do objeto, reconhecimento de pesquisa de voz e tradução automática. Além disso, ele é utilizado dentro do conceito de aprendizado de máquina e é por meio dele que muitas aplicações são possíveis dentro das organizações.


Quer um exemplo? Bem, por meio dele é possível analisar estrategicamente o comportamento de clientes e consumidores durante a navegação no site.


Dessa forma, é possível fazer a análise de sentimentos ou informações em textos postados, principalmente em redes sociais, detectar fraudes, invasões a redes e prever falhas em equipamentos.


Além disso, pode ajudar a melhorar as ofertas em e-commerce, precificação de produtos e serviços. Tudo com base no comportamento do usuário dentro do site.


Em serviços de busca online, como Google, por exemplo, os resultados podem ser ainda melhores e a experiência dos usuários mais satisfatória. Você já teve aquela sensação de que o Google sabe o que você pensa? Pois é, isso não é Black Mirror, é deep learning.


Por isso, profissionais de TI estão trabalhando para entender cada dia mais sobre Big Data. Para isso, precisam se aprofundar nos conhecimentos e aplicações do Deep Learning e nos avanços da computação e de redes neurais que permitem que máquinas aprendam padrões complexos em quantidades gigantescas de dados.


DEEP LEARNING X MACHINE LEARNING


Para você compreender a diferença entre eles, temos que ir primeiro com um conceito mais amplo para um mais restrito porque há uma evolução de um para o outro. Já te explico.


A base para ambas é a inteligência artificial. Um ramo da computação que estuda formas de simular a capacidade humana de análise e raciocínio.


Dessa forma, o machine learning surge então da IA e se desenvolve nela. Para isso, são utilizados algoritmos que permitem que as máquinas organizem dados, identifiquem e analisem padrões e aprendam com eles. 


Assim, a partir do machine learning, surge o Deep Learning que, como o próprio nome já diz, entra em um nível ainda mais profundo de aprendizado. Nesse caso, os algoritmos são de alto nível, uma variedade e um número muito maior de camadas de processamento.


COMO O DEEP LEARNING FUNCIONA NA PRÁTICA?


Chega de teoria, vamos então para a prática! Bem, o deep learning funciona com as variações de todos os inputs oferecidos às máquinas. Ou seja, funciona de maneira muito parecida com o processo de raciocínio humano e dos modelos criados.


Só que, nesse caso, acontece como no método científico, na qual observamos padrões e criamos modelos novos, baseados em práticas que aconteceram. Em seguida surgem desvios, novas pesquisas que encontram novos padrões e assim sucessivamente. Torna-se assim, um aprendizado contínuo com respostas cada vez melhores. 


E é por isso que com o deep learning as máquinas passam a agir de forma quase humana. Afinal, simulam a rede neural do cérebro humano.


Para isso, os dados são submetidos a muitas camadas de processamento não lineares, ou seja, exatamente como ocorre em uma rede de neurônios biológica. Isso permite que as máquinas realizem tarefas cada vez mais complexas. 


A grande diferença e vantagem dele em relação ao método tradicional, está no fato de que ao invés de dizermos ao computador como ele solucionará um problema, oferecendo a ele dados para desenvolver recursos que criam novas variáveis, definir um modelo analítico e prever parâmetros, nós passamos a treiná-lo para que ele resolva tudo sozinho. 


MAS E COMO O DEEP LEARNING PODE OTIMIZAR OS PROCESSOS DE TI DE UMA EMPRESA?


Com uma gigantesca capacidade de analisar grandes volumes de informações, o deep learning tornou-se um dos maiores aliados dos setores de TI.


Está duvidando? Bem, confira então como o conjunto de algoritmos tem apoiado os times de tecnologia em diferentes situações:


  • Tomada de decisão: é possível otimizar as operações internas e informações importantes para outras áreas da empresa, como vendas e marketing. Isso apoia a geração de dados que ajudam os gestores a alcançarem uma visão mais análitica e estratégica;
  • Automatização: muitas das atividades rotineiras passam a ser realizadas sem intervenção humana e de forma automática e rápida. O resultado? Mais eficiência, agilidade e precisão em tarefas de pequeno, médio ou grande complexidade.
  • Aumento de produtividade: além de melhores resultados para o time, o gestor de TI pode negociar melhores prazos e condições com clientes, com base em informações muito mais precisas.
  • Aumento da efetividade: equipes podem trabalhar mais focadas nas questões analíticas e estratégicas, aumentando o nível de criatividade e produtividade individual e do setor. Afinal, muitas tarefas manuais e que consomem tempo útil passaram a ser executadas pelas ferramentas. 


COMO O DEEP LEARNING ESTÁ SENDO USADO?


O deep learning já é usado, e em grande escala, por várias empresas no mundo. Alguns dos mais conhecidos são: 


#1 JÁ CONVERSOU COM A SIRI? 


A Siri é um dos exemplos de uso de deep learning para reconhecimento de padrões de fala e voz. Há muitos outros exemplos, como Xbox, Skype e Google Now.


#2 QUAL FILME VOCÊ VAI VER HOJE?


Plataformas como a Amazon e a Netflix usam os sistemas de recomendação, um modelo de web personalization, para analisar seu comportamento e indicar algo que você possa estar interessado em ver ou comprar. 


#3 RECLAMAÇÕES E COMENTÁRIOS ESCONDEM GRANDES OPORTUNIDADES


Além disso, o deep learning têm sido usado no processamento de linguagem natural para analisar e processar textos e descobrir padrões, por exemplo, em reclamações de clientes, comentários diversos ou relatórios médicos. 


Isso gera novas oportunidades de negócios e a possibilidades de soluções alternativas, personalizadas e mais econômicas para o cliente e para o negócio.


#4 FICOU MAIS FÁCIL DESVENDAR UM CRIME


Imagine a cena de um crime ou acidente e que centenas ou milhares de pessoas que estavam no local enviem fotos para os investigadores.


O reconhecimento de imagem pode ajudar a identificar rapidamente atividades ilegais ou criminosas no meio de tudo isso. 


VOCÊ PRECISA OTIMIZAR OS PROCESSOS DE TI DE SUA EMPRESA.


O uso da IA vem crescendo cada vez mais e várias empresas têm investido pesado em deep learning.


Além de negócios de streaming como Amazon, Netflix e Spotify, outras gigantes, como Facebook, Google, IBM e Netshoes, têm utilizado essa tecnologia para melhorar a execução de suas aplicações de inteligência artificial.


Isso mostra a necessidade e importância de investir em deep learning para otimizar os processos de TI e obter os melhores resultados para seu negócio. Para saber mais, baixe nosso infográfico com 17 estatísticas reveladoras sobre o futuro do Big Data e informe-se! 


17 Estatísticas reveladoras sobre o futuro do Big Data

Se quer mais informações, entre em contato com um de nossos consultores.

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Por Equipe de especialistas Five Acts 16 abr., 2024
Processamento de streaming O processamento de streaming é uma abordagem computacional que lida com a análise e processamento de dados que são gerados em tempo real, à medida que são recebidos. Em contraste com o processamento de lote, em que os dados são coletados e processados em blocos, o processamento de streaming permite lidar com a natureza contínua e em tempo real dos dados. No processamento de streaming, os dados são recebidos como fluxos contínuos que podem ser originados de várias fontes, como sensores, dispositivos IoT, mídias sociais, transações financeiras, registros de servidores, entre outros. Esses fluxos de dados são processados em pequenas parcelas ou eventos individuais, à medida que são recebidos, em vez de esperar por uma coleção completa de dados. Essa forma de processamento em tempo real permite que organizações monitorem, analisem e tomem decisões com base em informações atualizadas e em constante evolução. Com o processamento de streaming, é possível identificar eventos ou padrões instantaneamente, detectar anomalias, realizar análises complexas e acionar respostas automáticas em tempo real. O processamento de streaming é amplamente utilizado em várias indústrias, como finanças, mídia, saúde, logística e manufatura. Ele tem aplicações em detecção de fraudes, monitoramento de segurança, análise de sentimentos em tempo real, personalização de conteúdo, previsão de demanda, entre muitos outros casos de uso. Processamento de Streaming utilizando Databricks O Databricks destaca-se como uma plataforma robusta para o processamento de dados em tempo real, capacitando as organizações a extrair insights valiosos e tomar decisões ágeis ao aproveitar o potencial dos dados em movimento. Com o Databricks, é viável absorver grandes volumes de dados de diversas fontes em tempo real e processá-los prontamente para análises imediatas.
Por Equipe de especialistas da Five Acts 09 abr., 2024
Nos últimos anos, a inteligência artificial (IA) tem desempenhado um papel fundamental na transformação digital das organizações, impulsionando inovações que agregam valor e promovem a segurança. Neste cenário, a tecnologia traz a todo momento inovações que têm o potencial de transformar profundamente as operações e os resultados das empresas. Considerando as previsões do Gartner sobre as 10 principais tendências tecnológicas estratégicas para os próximos anos, fica evidente que o sucesso futuro dependerá da capacidade das organizações de se adaptarem e aproveitarem essas mudanças em seu benefício. O Gartner também traz 3 grandes considerações que devem ser feitas para alcançar o sucesso em meio a essas tendências. Confira: 1. Proteção do investimento À medida que as empresas adotam novas tecnologias, é fundamental garantir que elas sejam implementadas de forma a manter e maximizar seus benefícios a longo prazo. Isso inclui a gestão cuidadosa da confiança, risco e segurança da inteligência artificial, a adoção de práticas de gestão contínua de exposição a ameaças e a utilização de plataformas na nuvem específicas para o setor, entre outras medidas. Deste modo, é necessário ter cautela e incluir investimentos em medidas protetivas ao calcular o retorno sobre o investimento percebido. 2. Ascensão dos desenvolvedores Capacitar o pessoal e os desenvolvedores com a tecnologia certa é essencial para impulsionar a inovação e a produtividade. Isso inclui o desenvolvimento de plataformas internas de autoatendimento, a adoção de tecnologias de inteligência artificial para melhorar o desenvolvimento de aplicativos e o aproveitamento de plataformas do setor na nuvem. É fundamental trabalhar em estreita colaboração com as partes interessadas do negócio para determinar o escopo e a capacidade dessas soluções. 3. Fornecer valor contínuo Esse fator é essencial para manter a relevância e o sucesso no mercado. Isso requer um compromisso com um ciclo de refinamento e aceleração da otimização do valor, juntamente com a excelência operacional. Isso inclui o desenvolvimento de aplicativos inteligentes, a exploração das oportunidades apresentadas pelos clientes-máquina e o investimento em uma força de trabalho conectada aumentada. É crucial fazer ajustes contínuos para atender à demanda dos clientes internos e externos, garantindo, ao mesmo tempo, o acesso controlado para alterar rapidamente as ferramentas digitais. Em suma, as organizações que conseguirem construir e proteger sua infraestrutura tecnológica enquanto agregam valor a suas operações estarão bem posicionadas para prosperar na era digital em constante evolução. É hora de abraçar essas tendências e transformar os desafios em oportunidades. Confira agora as 10 tendências tecnológicas estratégicas, identificadas pelo Gartner, que moldarão o cenário empresarial nos próximos anos. Vamos explorar cada uma delas: 1. Gestão da confiança, risco e segurança da IA (AI TRiSM) A gestão da confiança, risco e segurança da IA é uma preocupação crescente para as organizações que buscam integrar a inteligência artificial em seus processos. Os controles AI TRiSM são fundamentais para garantir a governança adequada dos modelos de IA, assegurando sua confiabilidade, imparcialidade, segurança e transparência. Ao aplicar esses controles de forma ativa, as empresas podem melhorar a precisão das decisões baseadas em IA e eliminar informações falhas e ilegítimas. Isso não apenas fortalece a confiança nas soluções de IA, mas também promove uma cultura de governança e responsabilidade no uso dessas tecnologias. 2. Gestão contínua de exposição a ameaças (CTEM) A gestão contínua de exposição a ameaças é uma abordagem proativa e sistemática para lidar com os desafios cada vez mais complexos da segurança cibernética. Ao alinhar as prioridades de segurança com projetos comerciais específicos e vetores de ameaças críticos, as organizações podem reduzir significativamente o risco de violações de segurança. A integração do CTEM aos programas de conscientização e gestão de riscos é essencial para fornecer um foco relacionável liderado pelos negócios e uma priorização eficaz de mitigação de exposição. Além disso, a adoção de tecnologias de validação de segurança cibernética pode melhorar os fluxos de trabalho de priorização existentes e aumentar a prontidão da segurança cibernética. 3. Tecnologia sustentável A tecnologia sustentável desempenha um papel crucial na promoção da responsabilidade ambiental e social das organizações. Ao adotar soluções digitais que habilitam resultados ambientais, sociais e de governança (ESG), as empresas podem contribuir para o equilíbrio ecológico de longo prazo e para o bem-estar da sociedade. A vinculação da remuneração dos diretores de tecnologia ao impacto tecnológico sustentável até 2027 reflete o crescente reconhecimento da importância dessas iniciativas. Ao selecionar e implementar tecnologias que impulsionam a sustentabilidade em seus setores, as empresas podem não apenas reduzir seu impacto ambiental, mas também fortalecer sua reputação e criar valor a longo prazo para todas as partes interessadas. 4. Engenharia de plataforma A engenharia de plataforma é uma disciplina essencial para construir e operar plataformas internas de autoatendimento que suportam as necessidades dos usuários de forma eficiente e escalável. Ao estabelecer equipes de plataforma como provedores internos de serviços reutilizáveis, as organizações podem otimizar a experiência do desenvolvedor, acelerar a entrega de valor comercial e melhorar a retenção de talentos. A abordagem de tratar a plataforma como um produto, combinada com uma cultura de gestão de produtos colaborativa, permite que as empresas identifiquem e priorizem as capacidades técnicas mais úteis para seus usuários finais, garantindo assim a relevância e eficácia contínuas da plataforma. 5. Desenvolvimento aumentado com IA O desenvolvimento aumentado com IA está revolucionando a forma como os engenheiros de software criam, testam e entregam aplicativos. Ao integrar tecnologias de IA em seus fluxos de trabalho de desenvolvimento, as empresas podem aumentar a produtividade de seus engenheiros e acelerar a inovação. A previsão de que, até 2028, 75% dos engenheiros de software usarão assistentes de codificação de IA destaca o potencial transformador dessas ferramentas. Estabelecer uma equipe de engenheiros seniores para avaliar e implementar essas ferramentas é essencial para garantir uma transição suave e maximizar os benefícios para a organização. 6. Plataformas do setor na nuvem As plataformas do setor na nuvem oferecem uma abordagem personalizada para atender às necessidades específicas de cada setor. Ao combinar serviços de software como serviço (SaaS), plataforma como serviço (PaaS) e infraestrutura como serviço (IaaS) em uma oferta de produto completa, as empresas podem obter adaptabilidade e agilidade para responder à rápida disrupção em seus setores. A previsão é de que mais de 50% das empresas utilizarão plataformas do setor na nuvem até 2027 destaca a crescente aceitação e adoção dessas soluções. Ao complementar o portfólio existente de aplicativos com plataformas do setor na nuvem, as empresas podem acelerar suas iniciativas de negócios e obter uma vantagem competitiva significativa. 7. Aplicativos inteligentes Os aplicativos inteligentes estão se tornando cada vez mais prevalentes, impulsionados pelo poder da inteligência artificial e pela disponibilidade de dados conectados. Ao integrar IA e diversos dados em aplicativos para consumidores ou empresas, as empresas podem automatizar tarefas, personalizar experiências e obter insights valiosos em tempo real. A previsão de que 30% dos novos aplicativos utilizarão IA para impulsionar interfaces de usuários adaptativas destaca o potencial transformador dessas tecnologias. Estabelecer um centro de excelência para capturar, explicar e monitorar a inteligência como um recurso é fundamental para garantir o sucesso e a eficácia desses aplicativos. 8. IA generativa democratizada A democratização da inteligência artificial generativa está redefinindo a forma como as empresas competem e operam. Com mais de 80% das empresas previstas para usar interfaces de programação de aplicativos de IA generativa até 2026, essa tendência está se tornando uma realidade cada vez mais presente. Ao democratizar o acesso a essas ferramentas, as empresas podem automatizar tarefas, aumentar a produtividade e criar novas oportunidades de crescimento. No entanto, é crucial implementar uma abordagem de gestão de mudanças eficaz para garantir que os funcionários estejam preparados e capacitados para usar essas ferramentas com segurança e confiança. 9. Força de trabalho conectada aumentada A força de trabalho conectada aumentada visa otimizar o valor entregue pela equipe humana, aproveitando tecnologias inteligentes, análise da força de trabalho e desenvolvimento de habilidades. Com 25% dos diretores de tecnologia da informação previstos para utilizar iniciativas de força de trabalho conectada aumentada até 2027, essa abordagem está se tornando uma prioridade para muitas organizações. Ao priorizar o tempo de aquisição de competência e desenvolver experiências do funcionário aumentadas com tecnologia inteligente, as empresas podem acelerar o desenvolvimento de talentos e obter uma vantagem competitiva significativa. 10. Clientes-máquina O Gartner traz os clientes-máquina como atores econômicos não humanos que compram bens e serviços em troca de pagamento, para atender às necessidades de outras máquinas, sistemas ou até mesmo de seres humanos. Esse é um conceito emergente na economia impulsionada pela Internet das Coisas (IoT) e pela crescente inteligência das máquinas conectadas. Um exemplo deste cenário seria uma fábrica inteligente onde máquinas autônomas estão conectadas à internet e têm a capacidade de tomar decisões de compra com base em dados de estoque, demanda do mercado, e outras variáveis. Essas máquinas podem então comprar materiais, peças de reposição ou, até mesmo, serviços de manutenção de outras máquinas ou fornecedores externos sem intervenção humana direta. Nesse contexto, as máquinas que fazem as compras são os "clientes-máquina". Os clientes-máquina representam uma mudança fundamental na forma como as empresas interagem com os consumidores. Com a previsão de que 20% das lojas digitais legíveis por humanos (isto é, pensadas para tornar a experiência com o site mais fácil e intuitiva para as pessoas) serão obsoletas até 2028, as empresas precisam se preparar para essa nova realidade. Essa ideia está ganhando relevância à medida que avançamos para uma era onde a automação e a inteligência artificial desempenham papéis cada vez mais importantes na tomada de decisões econômicas e comerciais. Ao criar equipes de análise dedicadas aos clientes-máquina e desenvolver cenários que explorem as oportunidades de mercado, as empresas podem se posicionar para capitalizar essa tendência emergente. Arquitetar as fontes de dados e plataformas necessárias para atender a esses clientes é fundamental para garantir uma transição suave para esse novo paradigma de consumo. Em resumo, essas tendências tecnológicas estratégicas estão moldando o futuro dos negócios, promovendo inovação, segurança e sustentabilidade. À medida que as organizações buscam se adaptar a um cenário em constante evolução, é essencial estar atento a essas tendências e incorporá-las de forma eficaz em suas estratégias de negócios. Fonte: https://emt.gartnerweb.com/ngw/globalassets/intl-br/information-technology/documents/principais-tendencias-tecnologicas-2024-ebook.pdf?_gl=1*xjgpjk*_ga*MTYwMjE1ODEzOS4xNzEwNTE0ODc0*_ga_R1W5CE5FEV*MTcxMDg3OTkxOC4zLjEuMTcxMDg4MDE0My4zOC4wLjA .
Por Equipe de especialistas Five Acts 12 mar., 2024
Este artigo explora um pouco da vasta plataforma DataRobot, uma poderosa ferramenta de automação de machine learning que simplifica significativamente o processo de construção, avaliação e implementação de modelos preditivos. Abordaremos os principais conceitos por trás do DataRobot, destacando seu papel na avaliação de modelos e na criação de previsões precisas. Introdução O avanço tecnológico acelerado tem gerado grandes volumes de dados em diversas indústrias. Nesse cenário, a análise de dados torna-se crucial para a tomada de decisões informadas. O DataRobot surge como uma solução inovadora, permitindo que usuários, mesmo sem profundo conhecimento em ciência de dados, possam criar modelos preditivos robustos. O que é o DataRobot? O DataRobot é uma plataforma de aprendizado de máquina que ajuda a automatizar o processo de criação de modelos de previsão. Ele usa algoritmos de aprendizado de máquina para analisar dados e criar modelos de previsão precisos. O DataRobot é capaz de avaliar modelos e selecionar o melhor modelo para um determinado conjunto de dados. Ele também pode criar previsões com base em dados históricos. Deste modo, o DataRobot é uma plataforma de automação de machine learning que abrange todo o ciclo de vida do modelo. Ele utiliza técnicas de aprendizado de máquina automatizado (AutoML) para facilitar desde a preparação dos dados até a implantação de modelos. Como funciona o DataRobot Preparação dos Dados: O DataRobot aceita uma ampla variedade de formatos de dados. Ele realiza automaticamente a imputação de valores ausentes e a codificação de variáveis categóricas. Treinamento de Modelos: O usuário define a variável alvo e as características relevantes. O DataRobot automatiza a seleção e treinamento de vários modelos (regressão linear, árvores de decisão, redes neurais, etc.). Avaliação de Modelos: O DataRobot realiza a validação cruzada e fornece métricas de desempenho para cada modelo. O usuário pode explorar visualmente as características mais importantes para a previsão. Otimização de Hiperparâmetros: Algoritmos são ajustados automaticamente para melhor desempenho. O processo é iterativo, refinando continuamente os modelos. Informações sobre o Modelo: O DataRobot fornece explicações sobre como o modelo toma decisões, promovendo a transparência. Avaliação de Modelos: A avaliação de modelos no DataRobot é um ponto crucial. A plataforma fornece métricas como R², erro absoluto médio e área sob a curva ROC. Além disso, o usuário pode comparar diferentes modelos e escolher aquele que melhor se adapta aos objetivos específicos do problema. Geração de Previsões: Uma vez que o modelo ideal é selecionado, a geração de previsões é simples. O DataRobot oferece uma interface intuitiva para fazer previsões em novos conjuntos de dados. A integração com outras ferramentas e sistemas é facilitada, permitindo a fácil implementação em ambientes de produção. Integração Facilitada: Explorando o potencial do DataRobot A facilidade de integração proporcionada pelo DataRobot torna-se um fator importante quando olhamos para as funcionalidades que foram mencionadas anteriormente, pois permite a unificação de cenários e fluxos de trabalho de inteligência artificial para uma visibilidade e supervisão abrangentes. Essa integração abre caminho para diversas possibilidades, que passam por: APIs e Estruturas de IA O DataRobot se destaca como uma plataforma totalmente aberta, oferecendo integrações nativas que proporcionam a liberdade de escolher os melhores componentes para qualquer cenário de uso de inteligência artificial generativa e preditiva. Essa flexibilidade permite a adaptação da plataforma às necessidades específicas de cada caso. Plataformas de Dados Mantenha a sua flexibilidade e evite ficar preso a limitações. A integração com o DataRobot é perfeitamente realizada com qualquer fonte, incluindo data warehouses, data lakes, bancos de dados locais e sistemas de orquestração. Essa interoperabilidade garante que os dados necessários estejam disponíveis onde quer que estejam armazenados. Aplicativos de Negócios A integração com o DataRobot não se limita a ambientes técnicos. É possível integrar-se de maneira ágil aos aplicativos que seus usuários empresariais utilizam diariamente. Além disso, a plataforma possibilita a criação fácil de aplicativos interativos de nível empresarial, adaptados aos casos de uso de inteligência artificial generativa e preditiva específicos da sua organização. Essa abordagem facilita a incorporação de recursos avançados de IA diretamente nos processos de negócios cotidianos. Desta forma, o DataRobot não apenas oferece uma poderosa capacidade de modelagem preditiva, mas também proporciona uma integração fluida com diversos ambientes, permitindo que organizações aproveitem ao máximo a inteligência artificial em suas operações. A flexibilidade e a facilidade de integração da DataRobot AI Platform destacam-se como um diferencial significativo no cenário da automação e análise avançada de dados. Considerações Finais O DataRobot tem revolucionado a forma como as organizações abordam o desenvolvimento de modelos preditivos. Sua abordagem automatizada simplifica tarefas complexas, permitindo que profissionais de diversas áreas possam alavancar o poder do machine learning. Ao facilitar a avaliação de modelos, geração de previsões e integrações, o DataRobot emerge como uma ferramenta essencial no panorama da ciência de dados e análise preditiva. Converse com um dos especialistas da Five Acts e explore as possibilidades de otimizar as decisões estratégicas do seu negócio por meio da aplicação do DataRobot. Descubra como a expertise da nossa equipe pode impulsionar a geração de previsões precisas, proporcionando insights valiosos para impulsionar o crescimento e o sucesso da sua empresa. Estamos prontos para guiar você no aproveitamento máximo dessa poderosa ferramenta de automação de machine learning.
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