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Entenda a relação do ESG na proteção de dados

jul. 15, 2022

ESG é um termo que está em voga no mundo corporativo e se trata de uma agenda de promoção da sustentabilidade corporativa. Entenda a relação do ESG na proteção de dados acompanhando este artigo.



A pandemia da Covid-19 fez instituições e pessoas serem confrontadas com o isolamento e com a necessidade de migrar serviços, patrimônio e relações sociais para o ambiente virtual. 


Com isso, a proteção de dados se tornou um compromisso dentro dessa agenda.


A relação do ESG na proteção de dados surge no nível de compromisso com a priorização da segurança e práticas de privacidade de informações. Esta sigla significa boas práticas ambientais, sociais e de governança. 


Referências de conduta que passam a se tornar uma premissa ética e que exige mudança de posturas e paradigmas.


Vamos conhecer melhor, então, qual o conceito de ESG, suas práticas e importância, hoje, para as instituições e de que forma a cultura de proteção de dados está incluída como prática sustentável. 


Boa leitura!


O QUE É ESG? 


A sigla ESG (Environmental, Social and Governance) surgiu em 2004, após um evento mundial com a presença de lideranças e empresários de diversos países integrantes do Pacto Global da ONU e do Banco Mundial. 


As três letras, com o tempo, se tornaram um valor organizacional. Não é um selo, mas é um indicador institucional de empresas que adotam melhores práticas ambientais, sociais e de governança, compromissadas com o futuro do planeta e dos ecossistemas. 


O agenciamento da sustentabilidade corporativa pela prática da ESG oferece novas oportunidades de acesso a capital, possibilita a gestão de riscos organizacionais e pode atender a demandas de investidores, consumidores, parceiros, clientes e da sociedade como um todo.


No ambiente digital, considerar valor a uma marca institucional, investir em empresas que não almejam apenas o lucro com o capital financeiro, mas que promovem práticas sustentáveis e de melhorias para o futuro de todo mundo, é um recurso estratégico também.


Instituições que mantêm boas práticas de ESG terão menos prejuízo por taxas ou multas por questões de impacto ambiental.


  • A letra E (environmental) pontua como as empresas usam os recursos naturais, consomem energia e colaboram com práticas que diminuam as mudanças climáticas. 
  • A letra S trata-se da relação social da empresa com todo o seu entorno, colaboradores e fornecedores, reconhecendo identidades e engajando em práticas de inclusão e diversidade. 
  • A letra G (governance) é sobre ter ações transparentes e alinhadas com códigos de ética e conduta que favoreçam um trabalho com bom salário, benefícios e remuneração. 


GOVERNANÇA E PROTEÇÃO DE DADOS, QUAL A RELAÇÃO?


A relação entre os dois conceitos está no escopo maior de compreensão sobre o tema da sustentabilidade, que trata de fazer algo existir de forma mais perene e permanente. Neste século, a associação com a biosfera e o uso dos recursos naturais devem ser um compromisso não somente com a sobrevivência dos povos no tempo presente, mas com a manutenção das vidas futuras.


Sustentabilidade atravessa pautas transdisciplinares e questões ambientais, econômicas, sociais, culturais, políticas, tecnológicas, entre outras. 


E dentro da sigla ESG a preocupação com a proteção de dados está relacionado com a ideia de governança nas instituições, no alinhamento de interesses institucionais entre empresários, sócios e acionistas, além de questões associadas ao lucro e remuneração, adesão e também a práticas de transparência pública.


A cultura digital tem como princípio ético a democracia, práticas que possibilitem o acesso de qualquer pessoa à informação. Nas empresas, ter essa conduta comunica maior confiança aos clientes e consumidores. 


A tecnologia contribui ainda na melhoria e otimização de processos e fluxos operacionais, para que a ideia de “compartilhar” seja uma prática segura, assertiva, transparente e confiável.


Programas de governança que são implantados em instituições e organizações definem melhor o próprio funcionamento do corpo da instituição, o organograma, marcos regulatórios, regimentos éticos, compliance e segurança da informação.


O eixo G da sigla atrai investidores que avaliam tais práticas relacionadas com a cibersegurança, privacidade e proteção de dados, reforçando a importância da adoção de linhas de reporte claras, processos internos, frameworks, indicadores e mecanismos de auditoria para endereçamento dessas questões de maneira responsável e estratégica.


ENTENDA OS PRINCIPAIS DESAFIOS PARA A IMPLEMENTAÇÃO DA ESG NAS EMPRESAS


Em tudo que se propõe como novidade ou um novo hábito nada melhor que planejar antes. A implementação de práticas de ESG nas empresas reflete a mudança de paradigma e impacta no trabalho das pessoas, na compreensão da cultura organizacional e na visão de colaboração com a sustentabilidade corporativa. 


A primeira etapa nesse processo é compreender como funciona a sua empresa, como ela atua na sociedade e quais indicadores podem garantir legitimidade ao discurso de organização que cumpre boas práticas de ESG. Alguns indicadores, como certificações, já existem, como também é possível cada empresa elaborar seus próprios indicadores.


Todas as políticas de sustentabilidade que a ESG sugere tem apresentado inúmeros benefícios para empresários e também para a vida em comum no planeta, o que vai além da importância econômica.


Grandes empresas estão motivadas a ter mais responsabilidade social e cultivar práticas ambientais criteriosas porque reduz riscos, impacta na gestão financeira e também na imagem e gera lucro.


A IMPORTÂNCIA DA INCLUSÃO DA ESG NAS EMPRESAS


Na área ambiental, por exemplo, podem servir como parâmetro a adoção de práticas que reduzam consumo de matérias primas que poluem o meio ambiente ou que não se degradam a curto prazo. 

Elaborar um plano de gestão de resíduos, orientado pelos marcos regulatórios brasileiros, leis ambientais e outros sistemas de regulação e controle do lixo que é produzido é um ponto importante nesse processo.


Porém, junto com a definição dos marcos e esclarecimento sobre orientações de boa conduta, é preciso também treinar, capacitar e sensibilizar os funcionários, clientes, consumidores porque são as pessoas que devem mudar os seus hábitos. 


Algumas empresas fazem uso de campanhas de adoção de produtos recicláveis, redução de consumo de plástico, uso racional de energia e água. 


Aplicativos e tecnologias digitais, formas de partilhar arquivos na nuvem, sem necessidade de impressão também são práticas ambientais sustentáveis. Lembrar aqui novamente da importância da proteção de dados na forma como o compartilhar será planejado e executado pelas empresas. 


aspecto social da ESG diz respeito à melhoria da vida em comum nas organizações, com respeito à diversidade, formas equânimes de garantia de direitos, inclusão de pessoas diversas, ações de impacto nas atividades de recursos humanos. 


Promover a saúde das relações institucionais também exige das empresas políticas de combate a formas de opressão e violência, conscientizar funcionários sobre formas de punir e eliminar práticas de racismo, homofobia e machismo.


A ideia de segurança institucional, nesse aspecto, também marca o reforço com a proteção de dados pela organização. Sobretudo se ela já está inserida no ambiente digital e isso também diz respeito à segurança dos trabalhadores, da privacidade e até mesmo do risco de assédios virtuais.


No campo da governança, a sigla G, as boas práticas podem ser exercidas no engajamento da equipe, alinhamento contínuo dos valores institucionais e da cultura organizacional. 


Importante também criar um código de ética contra práticas de corrupção, que garanta a proteção de dados de funcionários e clientes, evitar fraudes e métodos de burlar fiscalizações e leis. 


Agora que você compreendeu a importância de adotar práticas de ESG na sua empresa e que a busca pela adoção de critérios sustentáveis só traz benefícios para todos, inclusive atrai mais clientes, respeito e lucro, que tal conhecer um pouco mais sobre como manter seu olhar na direção certa e aumentar os resultados e crescimento de sua empresa?


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Processamento de streaming O processamento de streaming é uma abordagem computacional que lida com a análise e processamento de dados que são gerados em tempo real, à medida que são recebidos. Em contraste com o processamento de lote, em que os dados são coletados e processados em blocos, o processamento de streaming permite lidar com a natureza contínua e em tempo real dos dados. No processamento de streaming, os dados são recebidos como fluxos contínuos que podem ser originados de várias fontes, como sensores, dispositivos IoT, mídias sociais, transações financeiras, registros de servidores, entre outros. Esses fluxos de dados são processados em pequenas parcelas ou eventos individuais, à medida que são recebidos, em vez de esperar por uma coleção completa de dados. Essa forma de processamento em tempo real permite que organizações monitorem, analisem e tomem decisões com base em informações atualizadas e em constante evolução. Com o processamento de streaming, é possível identificar eventos ou padrões instantaneamente, detectar anomalias, realizar análises complexas e acionar respostas automáticas em tempo real. O processamento de streaming é amplamente utilizado em várias indústrias, como finanças, mídia, saúde, logística e manufatura. Ele tem aplicações em detecção de fraudes, monitoramento de segurança, análise de sentimentos em tempo real, personalização de conteúdo, previsão de demanda, entre muitos outros casos de uso. Processamento de Streaming utilizando Databricks O Databricks destaca-se como uma plataforma robusta para o processamento de dados em tempo real, capacitando as organizações a extrair insights valiosos e tomar decisões ágeis ao aproveitar o potencial dos dados em movimento. Com o Databricks, é viável absorver grandes volumes de dados de diversas fontes em tempo real e processá-los prontamente para análises imediatas.
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Nos últimos anos, a inteligência artificial (IA) tem desempenhado um papel fundamental na transformação digital das organizações, impulsionando inovações que agregam valor e promovem a segurança. Neste cenário, a tecnologia traz a todo momento inovações que têm o potencial de transformar profundamente as operações e os resultados das empresas. Considerando as previsões do Gartner sobre as 10 principais tendências tecnológicas estratégicas para os próximos anos, fica evidente que o sucesso futuro dependerá da capacidade das organizações de se adaptarem e aproveitarem essas mudanças em seu benefício. O Gartner também traz 3 grandes considerações que devem ser feitas para alcançar o sucesso em meio a essas tendências. Confira: 1. Proteção do investimento À medida que as empresas adotam novas tecnologias, é fundamental garantir que elas sejam implementadas de forma a manter e maximizar seus benefícios a longo prazo. Isso inclui a gestão cuidadosa da confiança, risco e segurança da inteligência artificial, a adoção de práticas de gestão contínua de exposição a ameaças e a utilização de plataformas na nuvem específicas para o setor, entre outras medidas. Deste modo, é necessário ter cautela e incluir investimentos em medidas protetivas ao calcular o retorno sobre o investimento percebido. 2. Ascensão dos desenvolvedores Capacitar o pessoal e os desenvolvedores com a tecnologia certa é essencial para impulsionar a inovação e a produtividade. Isso inclui o desenvolvimento de plataformas internas de autoatendimento, a adoção de tecnologias de inteligência artificial para melhorar o desenvolvimento de aplicativos e o aproveitamento de plataformas do setor na nuvem. É fundamental trabalhar em estreita colaboração com as partes interessadas do negócio para determinar o escopo e a capacidade dessas soluções. 3. Fornecer valor contínuo Esse fator é essencial para manter a relevância e o sucesso no mercado. Isso requer um compromisso com um ciclo de refinamento e aceleração da otimização do valor, juntamente com a excelência operacional. Isso inclui o desenvolvimento de aplicativos inteligentes, a exploração das oportunidades apresentadas pelos clientes-máquina e o investimento em uma força de trabalho conectada aumentada. É crucial fazer ajustes contínuos para atender à demanda dos clientes internos e externos, garantindo, ao mesmo tempo, o acesso controlado para alterar rapidamente as ferramentas digitais. Em suma, as organizações que conseguirem construir e proteger sua infraestrutura tecnológica enquanto agregam valor a suas operações estarão bem posicionadas para prosperar na era digital em constante evolução. É hora de abraçar essas tendências e transformar os desafios em oportunidades. Confira agora as 10 tendências tecnológicas estratégicas, identificadas pelo Gartner, que moldarão o cenário empresarial nos próximos anos. Vamos explorar cada uma delas: 1. Gestão da confiança, risco e segurança da IA (AI TRiSM) A gestão da confiança, risco e segurança da IA é uma preocupação crescente para as organizações que buscam integrar a inteligência artificial em seus processos. Os controles AI TRiSM são fundamentais para garantir a governança adequada dos modelos de IA, assegurando sua confiabilidade, imparcialidade, segurança e transparência. Ao aplicar esses controles de forma ativa, as empresas podem melhorar a precisão das decisões baseadas em IA e eliminar informações falhas e ilegítimas. Isso não apenas fortalece a confiança nas soluções de IA, mas também promove uma cultura de governança e responsabilidade no uso dessas tecnologias. 2. Gestão contínua de exposição a ameaças (CTEM) A gestão contínua de exposição a ameaças é uma abordagem proativa e sistemática para lidar com os desafios cada vez mais complexos da segurança cibernética. Ao alinhar as prioridades de segurança com projetos comerciais específicos e vetores de ameaças críticos, as organizações podem reduzir significativamente o risco de violações de segurança. A integração do CTEM aos programas de conscientização e gestão de riscos é essencial para fornecer um foco relacionável liderado pelos negócios e uma priorização eficaz de mitigação de exposição. Além disso, a adoção de tecnologias de validação de segurança cibernética pode melhorar os fluxos de trabalho de priorização existentes e aumentar a prontidão da segurança cibernética. 3. Tecnologia sustentável A tecnologia sustentável desempenha um papel crucial na promoção da responsabilidade ambiental e social das organizações. Ao adotar soluções digitais que habilitam resultados ambientais, sociais e de governança (ESG), as empresas podem contribuir para o equilíbrio ecológico de longo prazo e para o bem-estar da sociedade. A vinculação da remuneração dos diretores de tecnologia ao impacto tecnológico sustentável até 2027 reflete o crescente reconhecimento da importância dessas iniciativas. Ao selecionar e implementar tecnologias que impulsionam a sustentabilidade em seus setores, as empresas podem não apenas reduzir seu impacto ambiental, mas também fortalecer sua reputação e criar valor a longo prazo para todas as partes interessadas. 4. Engenharia de plataforma A engenharia de plataforma é uma disciplina essencial para construir e operar plataformas internas de autoatendimento que suportam as necessidades dos usuários de forma eficiente e escalável. Ao estabelecer equipes de plataforma como provedores internos de serviços reutilizáveis, as organizações podem otimizar a experiência do desenvolvedor, acelerar a entrega de valor comercial e melhorar a retenção de talentos. A abordagem de tratar a plataforma como um produto, combinada com uma cultura de gestão de produtos colaborativa, permite que as empresas identifiquem e priorizem as capacidades técnicas mais úteis para seus usuários finais, garantindo assim a relevância e eficácia contínuas da plataforma. 5. Desenvolvimento aumentado com IA O desenvolvimento aumentado com IA está revolucionando a forma como os engenheiros de software criam, testam e entregam aplicativos. Ao integrar tecnologias de IA em seus fluxos de trabalho de desenvolvimento, as empresas podem aumentar a produtividade de seus engenheiros e acelerar a inovação. A previsão de que, até 2028, 75% dos engenheiros de software usarão assistentes de codificação de IA destaca o potencial transformador dessas ferramentas. Estabelecer uma equipe de engenheiros seniores para avaliar e implementar essas ferramentas é essencial para garantir uma transição suave e maximizar os benefícios para a organização. 6. Plataformas do setor na nuvem As plataformas do setor na nuvem oferecem uma abordagem personalizada para atender às necessidades específicas de cada setor. Ao combinar serviços de software como serviço (SaaS), plataforma como serviço (PaaS) e infraestrutura como serviço (IaaS) em uma oferta de produto completa, as empresas podem obter adaptabilidade e agilidade para responder à rápida disrupção em seus setores. A previsão é de que mais de 50% das empresas utilizarão plataformas do setor na nuvem até 2027 destaca a crescente aceitação e adoção dessas soluções. Ao complementar o portfólio existente de aplicativos com plataformas do setor na nuvem, as empresas podem acelerar suas iniciativas de negócios e obter uma vantagem competitiva significativa. 7. Aplicativos inteligentes Os aplicativos inteligentes estão se tornando cada vez mais prevalentes, impulsionados pelo poder da inteligência artificial e pela disponibilidade de dados conectados. Ao integrar IA e diversos dados em aplicativos para consumidores ou empresas, as empresas podem automatizar tarefas, personalizar experiências e obter insights valiosos em tempo real. A previsão de que 30% dos novos aplicativos utilizarão IA para impulsionar interfaces de usuários adaptativas destaca o potencial transformador dessas tecnologias. Estabelecer um centro de excelência para capturar, explicar e monitorar a inteligência como um recurso é fundamental para garantir o sucesso e a eficácia desses aplicativos. 8. IA generativa democratizada A democratização da inteligência artificial generativa está redefinindo a forma como as empresas competem e operam. Com mais de 80% das empresas previstas para usar interfaces de programação de aplicativos de IA generativa até 2026, essa tendência está se tornando uma realidade cada vez mais presente. Ao democratizar o acesso a essas ferramentas, as empresas podem automatizar tarefas, aumentar a produtividade e criar novas oportunidades de crescimento. No entanto, é crucial implementar uma abordagem de gestão de mudanças eficaz para garantir que os funcionários estejam preparados e capacitados para usar essas ferramentas com segurança e confiança. 9. Força de trabalho conectada aumentada A força de trabalho conectada aumentada visa otimizar o valor entregue pela equipe humana, aproveitando tecnologias inteligentes, análise da força de trabalho e desenvolvimento de habilidades. Com 25% dos diretores de tecnologia da informação previstos para utilizar iniciativas de força de trabalho conectada aumentada até 2027, essa abordagem está se tornando uma prioridade para muitas organizações. Ao priorizar o tempo de aquisição de competência e desenvolver experiências do funcionário aumentadas com tecnologia inteligente, as empresas podem acelerar o desenvolvimento de talentos e obter uma vantagem competitiva significativa. 10. Clientes-máquina O Gartner traz os clientes-máquina como atores econômicos não humanos que compram bens e serviços em troca de pagamento, para atender às necessidades de outras máquinas, sistemas ou até mesmo de seres humanos. Esse é um conceito emergente na economia impulsionada pela Internet das Coisas (IoT) e pela crescente inteligência das máquinas conectadas. Um exemplo deste cenário seria uma fábrica inteligente onde máquinas autônomas estão conectadas à internet e têm a capacidade de tomar decisões de compra com base em dados de estoque, demanda do mercado, e outras variáveis. Essas máquinas podem então comprar materiais, peças de reposição ou, até mesmo, serviços de manutenção de outras máquinas ou fornecedores externos sem intervenção humana direta. Nesse contexto, as máquinas que fazem as compras são os "clientes-máquina". Os clientes-máquina representam uma mudança fundamental na forma como as empresas interagem com os consumidores. Com a previsão de que 20% das lojas digitais legíveis por humanos (isto é, pensadas para tornar a experiência com o site mais fácil e intuitiva para as pessoas) serão obsoletas até 2028, as empresas precisam se preparar para essa nova realidade. Essa ideia está ganhando relevância à medida que avançamos para uma era onde a automação e a inteligência artificial desempenham papéis cada vez mais importantes na tomada de decisões econômicas e comerciais. Ao criar equipes de análise dedicadas aos clientes-máquina e desenvolver cenários que explorem as oportunidades de mercado, as empresas podem se posicionar para capitalizar essa tendência emergente. Arquitetar as fontes de dados e plataformas necessárias para atender a esses clientes é fundamental para garantir uma transição suave para esse novo paradigma de consumo. Em resumo, essas tendências tecnológicas estratégicas estão moldando o futuro dos negócios, promovendo inovação, segurança e sustentabilidade. À medida que as organizações buscam se adaptar a um cenário em constante evolução, é essencial estar atento a essas tendências e incorporá-las de forma eficaz em suas estratégias de negócios. Fonte: https://emt.gartnerweb.com/ngw/globalassets/intl-br/information-technology/documents/principais-tendencias-tecnologicas-2024-ebook.pdf?_gl=1*xjgpjk*_ga*MTYwMjE1ODEzOS4xNzEwNTE0ODc0*_ga_R1W5CE5FEV*MTcxMDg3OTkxOC4zLjEuMTcxMDg4MDE0My4zOC4wLjA .
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