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Governança de dados e LGPD: como se adequar?

jun. 15, 2022

A definição de governança de dados é a mesma que a da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados)? O quanto você deve conhecer sobre elas e preocupar-se em adequar sua gestão? 

São muitas as dúvidas que podem surgir…



Se você ainda está “no escuro” em relação a esses temas, é hora de conhecê-los mais a fundo e entender como eles realmente impactam nas organizações. 


Muito mais que isso: você deve saber que mesmo que as empresas já tenham uma governança de dados estabelecida, é necessário um olhar mais atento para analisar se a implementação não está em um nível muito básico ou mesmo desestruturado. 


Afinal, ter uma política de gerenciamento mais robusta é um desafio e tanto. E não há como adiar isso, pois proteção de dados e cibersegurança são essenciais para que as empresas operem na lei e minimizem seus problemas com ameaças digitais, por exemplo. 


Por isso, essas discussões devem ser tratadas como prioridade nas agendas dos setores de TI, com a governança de dados sendo essencial para trazer transparência para as empresas. 


Quer entender mais sobre a governança de dados? Continue a leitura!


O QUE É GOVERNANÇA DE DADOS?


A governança de dados é uma série de ações que envolvem sistemas e processos para gerenciar e utilizar seus dados, ou seja, os ativos digitais e off-line de uma empresa. 


O programa determina as políticas da empresa referente à coleta, processamento, armazenamento, análise e compartilhamento de dados de uma organização.


De acordo com o guia internacional da área, o Data Management Body of Knowledge (DAMA DMBOK®), a governança de dados é “o conjunto de ações em planejamento, monitoramento e execução sobre a gestão de ativos de dados.”


Adotar uma governança de dados é importante para que as empresas fiquem em conformidade com os requisitos da LGPD.

 

O QUE É LGPD?


A LGPD é a legislação brasileira específica que estabelece diretrizes obrigatórias para que as empresas lidem com a coleta, processamento e armazenamento de dados pessoais. 


Seu objetivo principal é evitar problemas como comercialização, uso indevido e vazamento de dados dos cidadãos, garantindo sua segurança e privacidade. 


Por isso é essencial que as organizações estabeleçam uma governança de dados, evitando problemas jurídicos com a LGPD ou autuações administrativas. 


QUAIS OS OBJETIVOS DA GOVERNANÇA DE DADOS?


A governança de dados tem vários objetivos principais em relação aos dados:


  • coletar, armazenar e resguardar sua integridade; 
  • garantir o sigilo e privacidade; 
  • buscar a melhoria contínua de qualidade; 
  • controlar os custos referentes à gestão de dados;
  • alinhar-se com a tecnologia e necessidades do negócio; dentre outros.


Os objetivos não são apenas técnicos. Eles também direcionam à geração de resultados, como mais transparência nos fluxos de informações, aumento da confiança nas relações comerciais das empresas e altas nas vendas. 


Qualquer empresa, independentemente de segmento, porte ou natureza, pode implementar seu programa de governança de dados


Entretanto, o programa deve estar alinhado a três pontos básicos:


  • ser baseado no conhecimento sólido sobre as informações da organização;
  • conhecer a origem dos dados, assim como saber seu ciclo de vida;
  • compreender se os dados se alinham às políticas da organização.


QUAIS AS VANTAGENS DA GOVERNANÇA DE DADOS?


Tendência em todo o mundo, o programa de governança de dados promove muitos benefícios quando bem implementado, como uma maior produtividade, alta vantagem competitiva e melhores tomadas de decisão. 


Na verdade, há diversas vantagens na implementação de um programa de governança de dados. Qualquer empresa que adote processos baseados em algoritmos consegue processar informações de forma muito mais ágil e precisa, tomando decisões mais acertadas.

Veja outras vantagens:


SEGURANÇA


As organizações estão cada vez mais dependentes de tecnologias. Mas o que traz mais facilidades por um lado, também traz mais ameaças por outro. Os cibercrimes estão cada vez mais sofisticados e se as empresas não se protegem fortemente, se tornam cada vez mais vulneráveis a ataques. 


A governança de dados ajuda com uma gestão de dados mais eficiente, além de regras de segurança que protegem os dados das ameaças virtuais. 


REDUÇÃO DE CUSTOS


A adoção de novas tecnologias pode indicar, em um primeiro momento, mais custos para o negócio. Porém, na prática isso impacta na redução de custos operacionais, pois a equipe se torna mais eficiente na gestão e os riscos são minimizados. 


MAIS EFICIÊNCIA


Gerir a informação de forma adequada impacta positivamente nos resultados do trabalho dos colaboradores. 


Quando procedimentos eficientes são respeitados e se conhece melhor as regras a seguir, assim como as necessidades da empresa, os erros são evitados e há uma diminuição no retrabalho.


Dessa forma, é correto afirmar que a governança de dados também promove um gerenciamento melhor do tempo e mais produtividade da equipe. 


GESTÃO DE RISCOS


Os riscos devem ser mapeados de forma constante. Para isso, é fundamental que as empresas conheçam todos seus ativos. De outra forma, não conseguirá criar estratégias de prevenção com a equipe de segurança da informação. 


Isso é viabilizado com a governança de dados, assim, torna- se mais fácil minimizar os riscos e gerenciar e controlar as potenciais ameaças. 


GOVERNANÇA DE DADOS E LGPD: COMO ADEQUAR SUA GESTÃO?


O desenvolvimento de uma gestão estratégica de governança de dados demanda um planejamento cuidadoso, o envolvimento das pessoas certas e de ferramentas apropriadas para esse processo. 


Esse planejamento deve envolver uma avaliação do mercado e das tendências em governança de dados e o acompanhamento dos concorrentes. 


Outro ponto importante a ser observado é se a empresa está em um momento propício para incorporar novas tecnologias. Ela precisa conhecer os desafios que virão pela frente e entender que há benefícios, que serão colhidos tão logo a gestão de dados se tornar eficaz. 


Para melhor adequar a governança de dados e a LGPD à sua gestão, esteja atento a estes cuidados:


1 – ENTENDER O PROPÓSITO


Por que precisamos da governança de dados? Essa pergunta deve apontar as motivações que, por sua vez, devem estar alinhadas às estratégias da empresa. 


Pode ser apenas uma motivação? Não é recomendado, uma vez que um motivador único pode não mostrar os resultados objetivos e tangíveis. 


2 – PARA CADA ATIVIDADE UM PERFIL PROFISSIONAL


Os perfis dos responsáveis devem ser adequados a cada etapa ou função na implementação da governança de dados. 


Se um dos motivadores, o que é bem provável, for a adequação à LGPD, se deve observar que ações do âmbito jurídico sejam tratadas por advogados, implementações de soluções tecnológicas por equipes de TI, assuntos relacionados à segurança e privacidade dos dados por equipes de segurança da informação e assim por diante.


3 – COMITÊS DE DADOS


A responsabilidade pela gestão de dados deve ser compartilhada entre as áreas de tecnologia, negócios e operações. 


Com vários setores envolvidos, a condução e direcionamento dos trabalhos e das ações se torna mais abrangente e eficaz. 


Por isso, ao montar comitês, a empresa consegue direcionar os assuntos aos comitês específicos, facilitando a viabilização de soluções e tornando os processos mais ágeis. 


CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

A LGPD já é uma realidade, já que a cibersegurança está cada vez mais em pauta nos setores de TI, assim como outros elementos que a governança de dados abrange. 


Por isso, abordamos os conceitos — tanto de LGPD quanto de governança de dados —, para que não haja confusão entre ambas e falamos sobre a importância da implementação do programa de governança para as empresas. 


Quanto mais as organizações entram no universo da transformação digital, mais isso se torna relevante e obrigatório. 


Os dados são ativos que valem muito e as empresas que não tiverem uma cultura de data driven, uma boa gestão de dados, assim como a governança e outras metodologias e estratégias importantes, logo perderão sua vantagem competitiva e as possibilidades de crescimento e até mesmo sobrevivência no mercado.


Para finalizar, temos um quiz, para que você saiba se sua empresa é guiada por dadosFaça e descubra!


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Nos últimos anos, a inteligência artificial (IA) tem desempenhado um papel fundamental na transformação digital das organizações, impulsionando inovações que agregam valor e promovem a segurança. Neste cenário, a tecnologia traz a todo momento inovações que têm o potencial de transformar profundamente as operações e os resultados das empresas. Considerando as previsões do Gartner sobre as 10 principais tendências tecnológicas estratégicas para os próximos anos, fica evidente que o sucesso futuro dependerá da capacidade das organizações de se adaptarem e aproveitarem essas mudanças em seu benefício. O Gartner também traz 3 grandes considerações que devem ser feitas para alcançar o sucesso em meio a essas tendências. Confira: 1. Proteção do investimento À medida que as empresas adotam novas tecnologias, é fundamental garantir que elas sejam implementadas de forma a manter e maximizar seus benefícios a longo prazo. Isso inclui a gestão cuidadosa da confiança, risco e segurança da inteligência artificial, a adoção de práticas de gestão contínua de exposição a ameaças e a utilização de plataformas na nuvem específicas para o setor, entre outras medidas. Deste modo, é necessário ter cautela e incluir investimentos em medidas protetivas ao calcular o retorno sobre o investimento percebido. 2. Ascensão dos desenvolvedores Capacitar o pessoal e os desenvolvedores com a tecnologia certa é essencial para impulsionar a inovação e a produtividade. Isso inclui o desenvolvimento de plataformas internas de autoatendimento, a adoção de tecnologias de inteligência artificial para melhorar o desenvolvimento de aplicativos e o aproveitamento de plataformas do setor na nuvem. É fundamental trabalhar em estreita colaboração com as partes interessadas do negócio para determinar o escopo e a capacidade dessas soluções. 3. Fornecer valor contínuo Esse fator é essencial para manter a relevância e o sucesso no mercado. Isso requer um compromisso com um ciclo de refinamento e aceleração da otimização do valor, juntamente com a excelência operacional. Isso inclui o desenvolvimento de aplicativos inteligentes, a exploração das oportunidades apresentadas pelos clientes-máquina e o investimento em uma força de trabalho conectada aumentada. É crucial fazer ajustes contínuos para atender à demanda dos clientes internos e externos, garantindo, ao mesmo tempo, o acesso controlado para alterar rapidamente as ferramentas digitais. Em suma, as organizações que conseguirem construir e proteger sua infraestrutura tecnológica enquanto agregam valor a suas operações estarão bem posicionadas para prosperar na era digital em constante evolução. É hora de abraçar essas tendências e transformar os desafios em oportunidades. Confira agora as 10 tendências tecnológicas estratégicas, identificadas pelo Gartner, que moldarão o cenário empresarial nos próximos anos. Vamos explorar cada uma delas: 1. Gestão da confiança, risco e segurança da IA (AI TRiSM) A gestão da confiança, risco e segurança da IA é uma preocupação crescente para as organizações que buscam integrar a inteligência artificial em seus processos. Os controles AI TRiSM são fundamentais para garantir a governança adequada dos modelos de IA, assegurando sua confiabilidade, imparcialidade, segurança e transparência. Ao aplicar esses controles de forma ativa, as empresas podem melhorar a precisão das decisões baseadas em IA e eliminar informações falhas e ilegítimas. Isso não apenas fortalece a confiança nas soluções de IA, mas também promove uma cultura de governança e responsabilidade no uso dessas tecnologias. 2. Gestão contínua de exposição a ameaças (CTEM) A gestão contínua de exposição a ameaças é uma abordagem proativa e sistemática para lidar com os desafios cada vez mais complexos da segurança cibernética. Ao alinhar as prioridades de segurança com projetos comerciais específicos e vetores de ameaças críticos, as organizações podem reduzir significativamente o risco de violações de segurança. A integração do CTEM aos programas de conscientização e gestão de riscos é essencial para fornecer um foco relacionável liderado pelos negócios e uma priorização eficaz de mitigação de exposição. Além disso, a adoção de tecnologias de validação de segurança cibernética pode melhorar os fluxos de trabalho de priorização existentes e aumentar a prontidão da segurança cibernética. 3. Tecnologia sustentável A tecnologia sustentável desempenha um papel crucial na promoção da responsabilidade ambiental e social das organizações. Ao adotar soluções digitais que habilitam resultados ambientais, sociais e de governança (ESG), as empresas podem contribuir para o equilíbrio ecológico de longo prazo e para o bem-estar da sociedade. A vinculação da remuneração dos diretores de tecnologia ao impacto tecnológico sustentável até 2027 reflete o crescente reconhecimento da importância dessas iniciativas. Ao selecionar e implementar tecnologias que impulsionam a sustentabilidade em seus setores, as empresas podem não apenas reduzir seu impacto ambiental, mas também fortalecer sua reputação e criar valor a longo prazo para todas as partes interessadas. 4. Engenharia de plataforma A engenharia de plataforma é uma disciplina essencial para construir e operar plataformas internas de autoatendimento que suportam as necessidades dos usuários de forma eficiente e escalável. Ao estabelecer equipes de plataforma como provedores internos de serviços reutilizáveis, as organizações podem otimizar a experiência do desenvolvedor, acelerar a entrega de valor comercial e melhorar a retenção de talentos. A abordagem de tratar a plataforma como um produto, combinada com uma cultura de gestão de produtos colaborativa, permite que as empresas identifiquem e priorizem as capacidades técnicas mais úteis para seus usuários finais, garantindo assim a relevância e eficácia contínuas da plataforma. 5. Desenvolvimento aumentado com IA O desenvolvimento aumentado com IA está revolucionando a forma como os engenheiros de software criam, testam e entregam aplicativos. Ao integrar tecnologias de IA em seus fluxos de trabalho de desenvolvimento, as empresas podem aumentar a produtividade de seus engenheiros e acelerar a inovação. A previsão de que, até 2028, 75% dos engenheiros de software usarão assistentes de codificação de IA destaca o potencial transformador dessas ferramentas. Estabelecer uma equipe de engenheiros seniores para avaliar e implementar essas ferramentas é essencial para garantir uma transição suave e maximizar os benefícios para a organização. 6. Plataformas do setor na nuvem As plataformas do setor na nuvem oferecem uma abordagem personalizada para atender às necessidades específicas de cada setor. Ao combinar serviços de software como serviço (SaaS), plataforma como serviço (PaaS) e infraestrutura como serviço (IaaS) em uma oferta de produto completa, as empresas podem obter adaptabilidade e agilidade para responder à rápida disrupção em seus setores. A previsão é de que mais de 50% das empresas utilizarão plataformas do setor na nuvem até 2027 destaca a crescente aceitação e adoção dessas soluções. Ao complementar o portfólio existente de aplicativos com plataformas do setor na nuvem, as empresas podem acelerar suas iniciativas de negócios e obter uma vantagem competitiva significativa. 7. Aplicativos inteligentes Os aplicativos inteligentes estão se tornando cada vez mais prevalentes, impulsionados pelo poder da inteligência artificial e pela disponibilidade de dados conectados. Ao integrar IA e diversos dados em aplicativos para consumidores ou empresas, as empresas podem automatizar tarefas, personalizar experiências e obter insights valiosos em tempo real. A previsão de que 30% dos novos aplicativos utilizarão IA para impulsionar interfaces de usuários adaptativas destaca o potencial transformador dessas tecnologias. Estabelecer um centro de excelência para capturar, explicar e monitorar a inteligência como um recurso é fundamental para garantir o sucesso e a eficácia desses aplicativos. 8. IA generativa democratizada A democratização da inteligência artificial generativa está redefinindo a forma como as empresas competem e operam. Com mais de 80% das empresas previstas para usar interfaces de programação de aplicativos de IA generativa até 2026, essa tendência está se tornando uma realidade cada vez mais presente. Ao democratizar o acesso a essas ferramentas, as empresas podem automatizar tarefas, aumentar a produtividade e criar novas oportunidades de crescimento. No entanto, é crucial implementar uma abordagem de gestão de mudanças eficaz para garantir que os funcionários estejam preparados e capacitados para usar essas ferramentas com segurança e confiança. 9. Força de trabalho conectada aumentada A força de trabalho conectada aumentada visa otimizar o valor entregue pela equipe humana, aproveitando tecnologias inteligentes, análise da força de trabalho e desenvolvimento de habilidades. Com 25% dos diretores de tecnologia da informação previstos para utilizar iniciativas de força de trabalho conectada aumentada até 2027, essa abordagem está se tornando uma prioridade para muitas organizações. Ao priorizar o tempo de aquisição de competência e desenvolver experiências do funcionário aumentadas com tecnologia inteligente, as empresas podem acelerar o desenvolvimento de talentos e obter uma vantagem competitiva significativa. 10. Clientes-máquina O Gartner traz os clientes-máquina como atores econômicos não humanos que compram bens e serviços em troca de pagamento, para atender às necessidades de outras máquinas, sistemas ou até mesmo de seres humanos. Esse é um conceito emergente na economia impulsionada pela Internet das Coisas (IoT) e pela crescente inteligência das máquinas conectadas. Um exemplo deste cenário seria uma fábrica inteligente onde máquinas autônomas estão conectadas à internet e têm a capacidade de tomar decisões de compra com base em dados de estoque, demanda do mercado, e outras variáveis. Essas máquinas podem então comprar materiais, peças de reposição ou, até mesmo, serviços de manutenção de outras máquinas ou fornecedores externos sem intervenção humana direta. Nesse contexto, as máquinas que fazem as compras são os "clientes-máquina". Os clientes-máquina representam uma mudança fundamental na forma como as empresas interagem com os consumidores. Com a previsão de que 20% das lojas digitais legíveis por humanos (isto é, pensadas para tornar a experiência com o site mais fácil e intuitiva para as pessoas) serão obsoletas até 2028, as empresas precisam se preparar para essa nova realidade. Essa ideia está ganhando relevância à medida que avançamos para uma era onde a automação e a inteligência artificial desempenham papéis cada vez mais importantes na tomada de decisões econômicas e comerciais. Ao criar equipes de análise dedicadas aos clientes-máquina e desenvolver cenários que explorem as oportunidades de mercado, as empresas podem se posicionar para capitalizar essa tendência emergente. Arquitetar as fontes de dados e plataformas necessárias para atender a esses clientes é fundamental para garantir uma transição suave para esse novo paradigma de consumo. Em resumo, essas tendências tecnológicas estratégicas estão moldando o futuro dos negócios, promovendo inovação, segurança e sustentabilidade. À medida que as organizações buscam se adaptar a um cenário em constante evolução, é essencial estar atento a essas tendências e incorporá-las de forma eficaz em suas estratégias de negócios. Fonte: https://emt.gartnerweb.com/ngw/globalassets/intl-br/information-technology/documents/principais-tendencias-tecnologicas-2024-ebook.pdf?_gl=1*xjgpjk*_ga*MTYwMjE1ODEzOS4xNzEwNTE0ODc0*_ga_R1W5CE5FEV*MTcxMDg3OTkxOC4zLjEuMTcxMDg4MDE0My4zOC4wLjA .
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