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Data Lake: o que é, importância, arquitetura, tipos e vantagens

abr. 02, 2021

Utilizar o data lake a favor da sua estratégia tem tudo a ver com os desafios atuais.



Na era do big data, há um vasto universo de dados e suas incontáveis fontes.


Todos eles precisam ser coletados e, posteriormente, armazenados pelas empresas para serem tratados e, só então, utilizados como informação útil.


Nesse processo, o data lake é um elemento fundamental, porque será a partir dele que o tratamento de dados começa.


Avance na leitura, descubra o que isso significa e como aplicar em suas rotinas e projetos.


DATA LAKE: O QUE É?


Data lake é o repositório de dados usado pelas empresas para operacionalizar um outro recurso: o big data.


O conceito foi mencionado com destaque pela primeira vez pelo Chief Technical Officer (CTO) do Pentaho, James Dixon.

Desde então, a definição aceita de data lake é a de uma fonte de dados.


É dele que negócios de todos os segmentos tiram informações que serão, posteriormente, tratadas e estruturadas para orientar a tomada de decisões.


QUAL É A DIFERENÇA ENTRE DATA LAKE E DATA WAREHOUSE?


Paralelamente ao conceito de data lake, caminha o de data warehouse, ou armazém de dados, traduzido para o português.

Nesse caso, a diferença entre data lake e data warehouse está na maneira como as informações estão dispostas em cada um desses repositórios. 


Neste conceito, os dados ficam “estocados” em estado bruto, sem qualquer tratamento.


Já nos data warehouses, eles recebem uma certa filtragem, sendo armazenados apenas depois de serem catalogados ou hierarquizados de alguma forma.

DATA LAKE: POR QUE DEVO TER NA MINHA EMPRESA?


Dados sempre fizeram parte dos processos decisórios das empresas, pelo menos naquelas em que a gestão é mais profissional.

A diferença, hoje, é que operamos com volumes realmente colossais de informação.


Portanto, sem essa solução, o trabalho de prospecção e modelagem desses dados seria uma tarefa humanamente impossível.


É por isso que é tão necessário: com ele, a sua empresa passa a ter um recurso que fará toda a diferença em suas decisões.


Veja algumas das suas vantagens a seguir.


1- DADOS SEMPRE DISPONÍVEIS


Você talvez conheça o caso da UPS, que passou a economizar milhões de litros de combustível pelo realinhamento das rotas dos seus caminhões por meio do big data.


Para ter resultados como esse, a empresa precisou de fontes de dados confiáveis e, acima de tudo, constantemente disponíveis.


É onde um data lake se mostra um ponto de apoio fundamental, já que é dele que se extrai a informação necessária.


2- MAIS FLEXIBILIDADE


Nem sempre um processo de análise de dados começa de forma clara e com a informação a ser tratada pronta para o uso.


Nesse caso, um data lake é útil no sentido de permitir uma garimpagem de dados de diversos tipos e que poderão ser tomados como ponto de partida de futuros diagnósticos.


3- INFORMAÇÃO NO VOLUME IDEAL


Como você viu, a diferença da análise de dados de hoje para a do passado é que, agora, trabalha-se com volumes na casa dos terabytes para cima.


Sendo assim, esse recurso é a maneira mais prática de assegurar que a gestão da empresa terá à disposição a quantidade de informação certa para gerar insights de valor.


4- CUSTOS MENORES DE IMPLEMENTAÇÃO


Um data warehouse pode ser a melhor solução quando se tem um orçamento mais folgado ou a empresa já está mais amadurecida digitalmente.


Por outro lado, nos negócios que ainda não são propriamente data driven, um repositório de dados se mostra um recurso mais adequado, já que abre um leque de possibilidades maior.


Data warehouses trazem um certo nível de sofisticação que, para quem não está habituado, pode tornar os dados armazenados de pouca utilidade.



Por isso, o data lake, além de ser mais simples de assimilar, demanda custos menores, já que dispensa toda uma arquitetura para estruturar a informação.


QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS DESAFIOS?

Um data lake é, em essência, um espaço virtual onde vale mais a quantidade do que a qualidade dos dados.


Não por acaso, há quem o chame de data swamp, ou pântano de dados, já que existe sempre o risco de que ele venha a se tornar um grande aglomerado de informação sem utilidade.


Por isso, o maior desafio ao implementar um data lake é torná-lo efetivo para a empresa, ou seja, uma verdadeira fonte de dados relevantes e que possam ser estruturados para os fins propostos.


Para que essa seja uma verdadeira solução analítica, conte com especialistas para ajudá-lo: fale com a FiveActs!

ARQUITETURA DO DATA LAKE


Por falar em arquitetura de data lake, ainda que seja mais fácil de implementar, é preciso considerar também as etapas a serem seguidas nesse processo.


Vamos conhecer quais são?


#1 LANDING ZONE


O estágio inicial consiste em construir um data lake destacado dos principais sistemas de TI da empresa.


A ideia aqui é bem simples: criar um ambiente virtual de captura de dados, o que justifica o seu baixo custo e escalabilidade.


Nessa fase, ele não passa de um local onde as informações serão armazenadas em estado bruto, ou seja, sem qualquer tipo de tratamento ou classificação.


#2 DATA SCIENCE ENVIRONMENT


No segundo estágio de implementação do data lake, os profissionais passam a acessá-lo em regime experimental.


Assim, será possível retirar dados para posterior criação de protótipos, por exemplo.


Tudo aqui não passa de experimento. Na verdade, a ideia é já ir testando o repositório de dados e conferir se ele atende às demandas para as quais foi projetado.


Por essa razão, neste momento, é possível implantar ferramentas de código aberto, que, por sua vez, são úteis para a criação de outros ambientes de teste.


#3 OFFLOAD FOR DATA WAREHOUSES


Avançando pela implementação desse recurso, agora, as informações passam a se integrar aos enterprise data warehouses (EDW) da empresa.


Nesse estágio, os dados “frios”, isto é, aqueles que não se espera utilizar, pelo menos não em curto prazo, já ocupam um espaço significativo no data lake.


#4 CRITICAL COMPONENT OF DATA OPERATIONS


Na última etapa, o data lake já substituiu os data marts, os tradicionais repositórios de pequena escala que fazem parte de um data warehouse.


Com isso, as empresas podem optar por criar sistemas de varredura de dados externos, permitindo extrair a informação como se fosse um motor de busca interno.


DATA LAKE: EXEMPLO E APLICAÇÃO


Casos de sucesso não faltam para ilustrar o quanto a aplicação de data lake gera retorno para as empresas que o fazem.


Veja a seguir três exemplos extraídos de situações reais de companhias que tiveram bons resultados ao implementá-lo.


FARMACÊUTICA POUPA TEMPO, DINHEIRO E ESPAÇO


O primeiro caso é o de uma empresa farmacêutica com aproximadamente 7.000 funcionários e receita de cerca de US$ 10 bilhões. 


Com 450TB de dados espalhados por três locais, a organização estava ficando sobrecarregada e, por isso, recorreu a uma parceria para formatar seu data lake.


Primeiramente, o objetivo era mover o máximo possível dos processos em Business Intelligence para a nuvem.

No entanto, essa mudança trazia desafios: alto custo e longo tempo para ser concluída.


A solução encontrada foi criar um data lake virtual, uma alternativa que se revelou mais barata e que pôde ser implementada em menos tempo.


Vale destacar que, no processo, a empresa identificou 30% dos seus dados como redundantes, desatualizados ou triviais, o que permitiu um expressivo corte de dados.


SEGURADORA REORGANIZA DADOS EM E-MAILS


Há também o caso de uma famosa seguradora com 30.000 funcionários e US$ 25 bilhões em receita que tinha quase 3 bilhões de e-mails (280TB de dados) presos em um arquivo de e-mail legado.

Para processar tamanha quantidade de dados, ela precisou recorrer a soluções analíticas que permitissem reunir informações estatísticas sobre eles.


Inicialmente, a empresa deixou os dados onde estavam e em sua forma original.


Só em uma segunda fase ela extrairia todos os endereços de e-mail para construir o repositório físico do futuro data lake.


Muitos dados sem utilidade foram, em seguida, armazenados em uma nova estrutura, passando a ser tratados com uma solução em enterprise content management (ECM).


Com isso, ela manteve sua base de endereços de e-mail e pôde dar continuidade às suas estratégias de vendas utilizando ferramentas como o e-mail marketing.


EMPRESA MÉDICA ENCONTRA AGULHA EM PALHEIRO


O terceiro caso é o de uma empresa internacional de dispositivos médicos que acumulou mais de 90TB em discos rígidos externos e servidores, além de farto material com origem em processos judiciais.

O desafio era ousado: desenvolver uma única interface para encontrar uma “agulha em um palheiro” a qualquer momento. 


Depois de implementar um aplicativo específico, hoje, o data lake dessa empresa continua a ser preenchido, já tendo ultrapassado os 100TB de dados e caminhando para mais.


Seja qual for a “agulha” nesse palheiro, hoje, ela poderá ser encontrada com muito menos esforço.


CONCLUSÃO


Na maioria das empresas orientadas por dados, o data lake é um recurso essencial.


Afinal, como trabalhar com big data sem uma referência ou, pelo menos, um ponto de apoio para dar os primeiros passos na análise de dados?


Esse é o propósito principal quando se adota o conceito: permitir que os gestores encontrem informações úteis e a um baixo custo, de forma a usá-las na formulação de estratégias.


No entanto, o trabalho não para por aí.


Para implementar um data lake conforme as melhores práticas, sua opção é a consultoria da FiveActs.


Temos mais de 15 anos de experiência com soluções analíticas de dados, então, seja qual for o seu desafio, tenha certeza de que podemos ajudar a encontrar respostas.

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Nos últimos anos, a inteligência artificial (IA) tem desempenhado um papel fundamental na transformação digital das organizações, impulsionando inovações que agregam valor e promovem a segurança. Neste cenário, a tecnologia traz a todo momento inovações que têm o potencial de transformar profundamente as operações e os resultados das empresas. Considerando as previsões do Gartner sobre as 10 principais tendências tecnológicas estratégicas para os próximos anos, fica evidente que o sucesso futuro dependerá da capacidade das organizações de se adaptarem e aproveitarem essas mudanças em seu benefício. O Gartner também traz 3 grandes considerações que devem ser feitas para alcançar o sucesso em meio a essas tendências. Confira: 1. Proteção do investimento À medida que as empresas adotam novas tecnologias, é fundamental garantir que elas sejam implementadas de forma a manter e maximizar seus benefícios a longo prazo. Isso inclui a gestão cuidadosa da confiança, risco e segurança da inteligência artificial, a adoção de práticas de gestão contínua de exposição a ameaças e a utilização de plataformas na nuvem específicas para o setor, entre outras medidas. Deste modo, é necessário ter cautela e incluir investimentos em medidas protetivas ao calcular o retorno sobre o investimento percebido. 2. Ascensão dos desenvolvedores Capacitar o pessoal e os desenvolvedores com a tecnologia certa é essencial para impulsionar a inovação e a produtividade. Isso inclui o desenvolvimento de plataformas internas de autoatendimento, a adoção de tecnologias de inteligência artificial para melhorar o desenvolvimento de aplicativos e o aproveitamento de plataformas do setor na nuvem. É fundamental trabalhar em estreita colaboração com as partes interessadas do negócio para determinar o escopo e a capacidade dessas soluções. 3. Fornecer valor contínuo Esse fator é essencial para manter a relevância e o sucesso no mercado. Isso requer um compromisso com um ciclo de refinamento e aceleração da otimização do valor, juntamente com a excelência operacional. Isso inclui o desenvolvimento de aplicativos inteligentes, a exploração das oportunidades apresentadas pelos clientes-máquina e o investimento em uma força de trabalho conectada aumentada. É crucial fazer ajustes contínuos para atender à demanda dos clientes internos e externos, garantindo, ao mesmo tempo, o acesso controlado para alterar rapidamente as ferramentas digitais. Em suma, as organizações que conseguirem construir e proteger sua infraestrutura tecnológica enquanto agregam valor a suas operações estarão bem posicionadas para prosperar na era digital em constante evolução. É hora de abraçar essas tendências e transformar os desafios em oportunidades. Confira agora as 10 tendências tecnológicas estratégicas, identificadas pelo Gartner, que moldarão o cenário empresarial nos próximos anos. Vamos explorar cada uma delas: 1. Gestão da confiança, risco e segurança da IA (AI TRiSM) A gestão da confiança, risco e segurança da IA é uma preocupação crescente para as organizações que buscam integrar a inteligência artificial em seus processos. Os controles AI TRiSM são fundamentais para garantir a governança adequada dos modelos de IA, assegurando sua confiabilidade, imparcialidade, segurança e transparência. Ao aplicar esses controles de forma ativa, as empresas podem melhorar a precisão das decisões baseadas em IA e eliminar informações falhas e ilegítimas. Isso não apenas fortalece a confiança nas soluções de IA, mas também promove uma cultura de governança e responsabilidade no uso dessas tecnologias. 2. Gestão contínua de exposição a ameaças (CTEM) A gestão contínua de exposição a ameaças é uma abordagem proativa e sistemática para lidar com os desafios cada vez mais complexos da segurança cibernética. Ao alinhar as prioridades de segurança com projetos comerciais específicos e vetores de ameaças críticos, as organizações podem reduzir significativamente o risco de violações de segurança. A integração do CTEM aos programas de conscientização e gestão de riscos é essencial para fornecer um foco relacionável liderado pelos negócios e uma priorização eficaz de mitigação de exposição. Além disso, a adoção de tecnologias de validação de segurança cibernética pode melhorar os fluxos de trabalho de priorização existentes e aumentar a prontidão da segurança cibernética. 3. Tecnologia sustentável A tecnologia sustentável desempenha um papel crucial na promoção da responsabilidade ambiental e social das organizações. Ao adotar soluções digitais que habilitam resultados ambientais, sociais e de governança (ESG), as empresas podem contribuir para o equilíbrio ecológico de longo prazo e para o bem-estar da sociedade. A vinculação da remuneração dos diretores de tecnologia ao impacto tecnológico sustentável até 2027 reflete o crescente reconhecimento da importância dessas iniciativas. Ao selecionar e implementar tecnologias que impulsionam a sustentabilidade em seus setores, as empresas podem não apenas reduzir seu impacto ambiental, mas também fortalecer sua reputação e criar valor a longo prazo para todas as partes interessadas. 4. Engenharia de plataforma A engenharia de plataforma é uma disciplina essencial para construir e operar plataformas internas de autoatendimento que suportam as necessidades dos usuários de forma eficiente e escalável. Ao estabelecer equipes de plataforma como provedores internos de serviços reutilizáveis, as organizações podem otimizar a experiência do desenvolvedor, acelerar a entrega de valor comercial e melhorar a retenção de talentos. A abordagem de tratar a plataforma como um produto, combinada com uma cultura de gestão de produtos colaborativa, permite que as empresas identifiquem e priorizem as capacidades técnicas mais úteis para seus usuários finais, garantindo assim a relevância e eficácia contínuas da plataforma. 5. Desenvolvimento aumentado com IA O desenvolvimento aumentado com IA está revolucionando a forma como os engenheiros de software criam, testam e entregam aplicativos. Ao integrar tecnologias de IA em seus fluxos de trabalho de desenvolvimento, as empresas podem aumentar a produtividade de seus engenheiros e acelerar a inovação. A previsão de que, até 2028, 75% dos engenheiros de software usarão assistentes de codificação de IA destaca o potencial transformador dessas ferramentas. Estabelecer uma equipe de engenheiros seniores para avaliar e implementar essas ferramentas é essencial para garantir uma transição suave e maximizar os benefícios para a organização. 6. Plataformas do setor na nuvem As plataformas do setor na nuvem oferecem uma abordagem personalizada para atender às necessidades específicas de cada setor. Ao combinar serviços de software como serviço (SaaS), plataforma como serviço (PaaS) e infraestrutura como serviço (IaaS) em uma oferta de produto completa, as empresas podem obter adaptabilidade e agilidade para responder à rápida disrupção em seus setores. A previsão é de que mais de 50% das empresas utilizarão plataformas do setor na nuvem até 2027 destaca a crescente aceitação e adoção dessas soluções. Ao complementar o portfólio existente de aplicativos com plataformas do setor na nuvem, as empresas podem acelerar suas iniciativas de negócios e obter uma vantagem competitiva significativa. 7. Aplicativos inteligentes Os aplicativos inteligentes estão se tornando cada vez mais prevalentes, impulsionados pelo poder da inteligência artificial e pela disponibilidade de dados conectados. Ao integrar IA e diversos dados em aplicativos para consumidores ou empresas, as empresas podem automatizar tarefas, personalizar experiências e obter insights valiosos em tempo real. A previsão de que 30% dos novos aplicativos utilizarão IA para impulsionar interfaces de usuários adaptativas destaca o potencial transformador dessas tecnologias. Estabelecer um centro de excelência para capturar, explicar e monitorar a inteligência como um recurso é fundamental para garantir o sucesso e a eficácia desses aplicativos. 8. IA generativa democratizada A democratização da inteligência artificial generativa está redefinindo a forma como as empresas competem e operam. Com mais de 80% das empresas previstas para usar interfaces de programação de aplicativos de IA generativa até 2026, essa tendência está se tornando uma realidade cada vez mais presente. Ao democratizar o acesso a essas ferramentas, as empresas podem automatizar tarefas, aumentar a produtividade e criar novas oportunidades de crescimento. No entanto, é crucial implementar uma abordagem de gestão de mudanças eficaz para garantir que os funcionários estejam preparados e capacitados para usar essas ferramentas com segurança e confiança. 9. Força de trabalho conectada aumentada A força de trabalho conectada aumentada visa otimizar o valor entregue pela equipe humana, aproveitando tecnologias inteligentes, análise da força de trabalho e desenvolvimento de habilidades. Com 25% dos diretores de tecnologia da informação previstos para utilizar iniciativas de força de trabalho conectada aumentada até 2027, essa abordagem está se tornando uma prioridade para muitas organizações. Ao priorizar o tempo de aquisição de competência e desenvolver experiências do funcionário aumentadas com tecnologia inteligente, as empresas podem acelerar o desenvolvimento de talentos e obter uma vantagem competitiva significativa. 10. Clientes-máquina O Gartner traz os clientes-máquina como atores econômicos não humanos que compram bens e serviços em troca de pagamento, para atender às necessidades de outras máquinas, sistemas ou até mesmo de seres humanos. Esse é um conceito emergente na economia impulsionada pela Internet das Coisas (IoT) e pela crescente inteligência das máquinas conectadas. Um exemplo deste cenário seria uma fábrica inteligente onde máquinas autônomas estão conectadas à internet e têm a capacidade de tomar decisões de compra com base em dados de estoque, demanda do mercado, e outras variáveis. Essas máquinas podem então comprar materiais, peças de reposição ou, até mesmo, serviços de manutenção de outras máquinas ou fornecedores externos sem intervenção humana direta. Nesse contexto, as máquinas que fazem as compras são os "clientes-máquina". Os clientes-máquina representam uma mudança fundamental na forma como as empresas interagem com os consumidores. Com a previsão de que 20% das lojas digitais legíveis por humanos (isto é, pensadas para tornar a experiência com o site mais fácil e intuitiva para as pessoas) serão obsoletas até 2028, as empresas precisam se preparar para essa nova realidade. Essa ideia está ganhando relevância à medida que avançamos para uma era onde a automação e a inteligência artificial desempenham papéis cada vez mais importantes na tomada de decisões econômicas e comerciais. Ao criar equipes de análise dedicadas aos clientes-máquina e desenvolver cenários que explorem as oportunidades de mercado, as empresas podem se posicionar para capitalizar essa tendência emergente. Arquitetar as fontes de dados e plataformas necessárias para atender a esses clientes é fundamental para garantir uma transição suave para esse novo paradigma de consumo. Em resumo, essas tendências tecnológicas estratégicas estão moldando o futuro dos negócios, promovendo inovação, segurança e sustentabilidade. À medida que as organizações buscam se adaptar a um cenário em constante evolução, é essencial estar atento a essas tendências e incorporá-las de forma eficaz em suas estratégias de negócios. Fonte: https://emt.gartnerweb.com/ngw/globalassets/intl-br/information-technology/documents/principais-tendencias-tecnologicas-2024-ebook.pdf?_gl=1*xjgpjk*_ga*MTYwMjE1ODEzOS4xNzEwNTE0ODc0*_ga_R1W5CE5FEV*MTcxMDg3OTkxOC4zLjEuMTcxMDg4MDE0My4zOC4wLjA .
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