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Gestão de dados: Entenda o que é, sua importância e como fazer

jan. 01, 2021

A arquitetura de dados é um daqueles componentes invisíveis, mas que, quando falham, podem comprometer seriamente a performance de uma empresa e seus profissionais.


É como em edifícios físicos que, sem um projeto arquitetônico à altura, têm suas funções mal aproveitadas, ficando sujeitos a problemas.


No contexto dos dados, como fazer para evitar contratempos e garantir que eles estarão sempre a seu dispor?


É isso que vamos ver ao longo deste texto.


Acompanhe até o final para conferir todas as informações e dicas que temos para você.

Leia também: 


O QUE É ARQUITETURA DE DADOS?


Arquitetura dos dados é a disposição que diferentes empresas encontram para organizar seus dados, ativos digitais e as relações entre eles.


Ou seja, assim como organizamos nossas roupas em armários, closets e gavetas de diferentes maneiras, o mesmo também é feito com a informação em formato eletrônico.


Por isso, uma arquitetura eficiente é aquela que garante o acesso aos dados com segurança, no tempo adequado e de forma inteligível para seus usuários.


POR QUE A ARQUITETURA DE DADOS É IMPORTANTE PARA SUA EMPRESA?


Já que a arquitetura de banco de dados é uma espécie de “arrumação”, não é difícil entender sua importância.


Afinal, será muito mais difícil encontrar um par de meias em uma gaveta bagunçada do que em uma onde elas estão dispostas por cores, por exemplo.


Portanto, sem um projeto que dê conta de organizar seus dados tendo em vista suas necessidades, é certo que você perderá tempo quando precisar recuperar informações.


E tempo, como todos nós sabemos, é o recurso mais valioso que existe.


QUAIS SÃO AS VANTAGENS DA ARQUITETURA DE DADOS?




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Em contrapartida, quando os dados estão dispostos em uma arquitetura inteligente, eles não só podem ser encontrados com mais facilidade como passam a fazer diferença.


Isso porque, nas empresas em que há uma diretriz consistente de dados, fica muito mais fácil aproveitar, por exemplo, as potencialidades do Big Data, que conheceremos mais à frente.


Mas quais outras vantagens podem estar em jogo, nesse caso? Veja a seguir.


1- SISTEMAS SEMPRE (OU QUASE SEMPRE) DISPONÍVEIS


Disponibilidade é o termo que resume melhor a importância da arquitetura dos dados no contexto empresarial.


Por meio dela, as funções dos sistemas e softwares estarão disponíveis quando se fizer necessário.

Ou, na pior das hipóteses, poderão ser acessadas em tempo hábil, garantindo processos decisórios menos sujeitos ao acaso.


2- MAIS CONTROLE NO COMPARTILHAMENTO DOS DADOS


Em certas empresas, o regime de trabalho colaborativo e em rede exige que dados, formulários, planilhas e arquivos sejam compartilhados de forma controlada.


Nesse aspecto, é preciso que a estrutura de dados da companhia seja, ao mesmo tempo, fácil de ser acessada e segura, a ponto de impedir que pessoas não autorizadas tenham privilégios indevidos.


3- MELHOR PERFORMANCE DOS SISTEMAS


Todo software depende do acesso ao seu respectivo banco de dados para funcionar bem.


Quando há falhas nessa função, todo o sistema colapsa e se torna inútil.


Dessa forma, a arquitetura dos dados é a melhor garantia de que seus sistemas estarão sempre prontos para dar respostas quando forem exigidas.


OS 6 PRINCÍPIOS DA ARQUITETURA DE DADOS


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Como qualquer segmento ligado à tecnologia digital, a arquitetura dos dados está em constante evolução.


Por isso, hoje, todo profissional de TI e empresa que lida com soluções analíticas sabe que uma arquitetura de base de dados só traz resultados quando se orienta por seis princípios.


Confira quais são eles:


1. SEGURANÇA


Pelos bons princípios de governança de dados, todo sistema deve ser seguro o bastante para que as informações em uma companhia sejam acessíveis apenas às pessoas autorizadas.


Dessa forma, a arquitetura deve observar mecanismos de proteção contra acessos indevidos ou invasores, franqueando os dados críticos somente àqueles que forem credenciados para isso.


2. FLEXIBILIDADE


Por outro lado, um sistema seguro não quer dizer que ele não possa ser moldado conforme as necessidades.


Afinal, na transformação digital, é preciso que a arquitetura dos dados tenha certa elasticidade, permitindo que os sistemas evoluam e sejam escaláveis.


Há casos, ainda, em que é necessário conceder novos acessos ou autorizações de uso não previstas.

Então, quanto mais ela antecipar essas demandas, melhor.


3. COLABORAÇÃO


O modelo de gestão horizontal é cada vez mais uma tendência.


Por isso, as empresas precisam de soluções que permitam gerir, acessar e tratar seus dados por múltiplos times e colaboradores.


4. INTELIGÊNCIA


Assim como há hoje edifícios inteligentes, o mesmo se espera dos sistemas pelos quais as companhias lidam com informações estratégicas.


Esse é o princípio por trás do conceito de Business Intelligence (BI), pelo qual as atividades são pautadas por decisões tomadas a partir de dados estruturados.


Logo, é tarefa dos profissionais de arquitetura de banco de dados garantir que a empresa terá à sua disposição não apenas dados em estado bruto, mas informação útil sempre que precisar.


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5. AUTOMAÇÃO


Não dá para imaginar uma ferramenta digital que abra mão de processos automatizados.


Por esse princípio, a arquitetura dos dados assume o compromisso de gerar soluções que sejam efetivas e em níveis máximos de automação.


6. ORIENTADA PARA RESULTADOS


Na teoria, a arquitetura de banco de dados parece ser perfeita e solucionar todos os problemas relativos ao uso da tecnologia.


No entanto, ela só será útil na prática quando for orientada pelas metas do negócio.


EXEMPLOS DE ARQUITETURA DE DADOS


Um bom exemplo de aplicação da arquitetura de dados é quando são desenvolvidas as ferramentas de armazenamento nas empresas.


Nelas, os elementos ficarão arquivados de forma estruturada, podendo ou não agregar dados e informações de outros sistemas e plataformas.


É o que fazem, por exemplo, sistemas como SQL Server, Big Query, Oracle Database e Cloud SQL.

A arquitetura de banco de dados também aparece na prática como solucionadora de problemas.

Veja, por exemplo, o que dizem os autores da tese A arquitetura TI e o seu papel na configuração e manutenção do ambiente IT: um caso prático:


“Um dos aspectos relevantes foi o fato da diminuição das queixas dos utilizadores consequentes dos problemas observados antes da implementação da solução desenvolvida, o que liberou a equipe de TI ao nível de procedimentos operacionais de caráter emergencial, permitindo tempo para o desenvolvimento de outras atividades”.


Em outras palavras, os autores observaram um ganho importante em produtividade e eficácia, eliminando gargalos e permitindo direcionar o time a tarefas mais importantes.


ARQUITETURA DE DADOS E BIG DATA



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Vale fazer um breve parêntese para explicar rapidamente as diferenças entre arquitetura de dados e Big Data.


O primeiro, como vimos, consiste em todos os processos e atividades por meio dos quais uma empresa dispõe seus dados.


Já o conceito de Big Data tem a ver com o imenso repositório virtual de dados gerado por sites, redes sociais e outras mídias eletrônicas, em rede ou não.


Essa é uma estratégia que compreende a coleta, organização, interpretação e análise de dados em grande volume e alta velocidade.


CONCLUSÃO


Você pode construir uma casa habitável, mas mal projetada, fazendo com que a luz do sol se direcione sobre os cômodos na pior hora possível.


O mesmo se aplica à arquitetura de dados, onde um projeto mal feito pode não só dificultar o acesso aos dados como comprometê-los de forma difícil de contornar.


Por isso, não deixe de dedicar a atenção necessária a esse componente essencial ao implementar sistemas ou atualizar seus bancos de dados.


E para ter as melhores soluções analíticas e desenvolver BI em seu negócio a partir dos dados que acabou de entender como organizar, conte sempre com a FiveActs.


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Processamento de streaming O processamento de streaming é uma abordagem computacional que lida com a análise e processamento de dados que são gerados em tempo real, à medida que são recebidos. Em contraste com o processamento de lote, em que os dados são coletados e processados em blocos, o processamento de streaming permite lidar com a natureza contínua e em tempo real dos dados. No processamento de streaming, os dados são recebidos como fluxos contínuos que podem ser originados de várias fontes, como sensores, dispositivos IoT, mídias sociais, transações financeiras, registros de servidores, entre outros. Esses fluxos de dados são processados em pequenas parcelas ou eventos individuais, à medida que são recebidos, em vez de esperar por uma coleção completa de dados. Essa forma de processamento em tempo real permite que organizações monitorem, analisem e tomem decisões com base em informações atualizadas e em constante evolução. Com o processamento de streaming, é possível identificar eventos ou padrões instantaneamente, detectar anomalias, realizar análises complexas e acionar respostas automáticas em tempo real. O processamento de streaming é amplamente utilizado em várias indústrias, como finanças, mídia, saúde, logística e manufatura. Ele tem aplicações em detecção de fraudes, monitoramento de segurança, análise de sentimentos em tempo real, personalização de conteúdo, previsão de demanda, entre muitos outros casos de uso. Processamento de Streaming utilizando Databricks O Databricks destaca-se como uma plataforma robusta para o processamento de dados em tempo real, capacitando as organizações a extrair insights valiosos e tomar decisões ágeis ao aproveitar o potencial dos dados em movimento. Com o Databricks, é viável absorver grandes volumes de dados de diversas fontes em tempo real e processá-los prontamente para análises imediatas.
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Nos últimos anos, a inteligência artificial (IA) tem desempenhado um papel fundamental na transformação digital das organizações, impulsionando inovações que agregam valor e promovem a segurança. Neste cenário, a tecnologia traz a todo momento inovações que têm o potencial de transformar profundamente as operações e os resultados das empresas. Considerando as previsões do Gartner sobre as 10 principais tendências tecnológicas estratégicas para os próximos anos, fica evidente que o sucesso futuro dependerá da capacidade das organizações de se adaptarem e aproveitarem essas mudanças em seu benefício. O Gartner também traz 3 grandes considerações que devem ser feitas para alcançar o sucesso em meio a essas tendências. Confira: 1. Proteção do investimento À medida que as empresas adotam novas tecnologias, é fundamental garantir que elas sejam implementadas de forma a manter e maximizar seus benefícios a longo prazo. Isso inclui a gestão cuidadosa da confiança, risco e segurança da inteligência artificial, a adoção de práticas de gestão contínua de exposição a ameaças e a utilização de plataformas na nuvem específicas para o setor, entre outras medidas. Deste modo, é necessário ter cautela e incluir investimentos em medidas protetivas ao calcular o retorno sobre o investimento percebido. 2. Ascensão dos desenvolvedores Capacitar o pessoal e os desenvolvedores com a tecnologia certa é essencial para impulsionar a inovação e a produtividade. Isso inclui o desenvolvimento de plataformas internas de autoatendimento, a adoção de tecnologias de inteligência artificial para melhorar o desenvolvimento de aplicativos e o aproveitamento de plataformas do setor na nuvem. É fundamental trabalhar em estreita colaboração com as partes interessadas do negócio para determinar o escopo e a capacidade dessas soluções. 3. Fornecer valor contínuo Esse fator é essencial para manter a relevância e o sucesso no mercado. Isso requer um compromisso com um ciclo de refinamento e aceleração da otimização do valor, juntamente com a excelência operacional. Isso inclui o desenvolvimento de aplicativos inteligentes, a exploração das oportunidades apresentadas pelos clientes-máquina e o investimento em uma força de trabalho conectada aumentada. É crucial fazer ajustes contínuos para atender à demanda dos clientes internos e externos, garantindo, ao mesmo tempo, o acesso controlado para alterar rapidamente as ferramentas digitais. Em suma, as organizações que conseguirem construir e proteger sua infraestrutura tecnológica enquanto agregam valor a suas operações estarão bem posicionadas para prosperar na era digital em constante evolução. É hora de abraçar essas tendências e transformar os desafios em oportunidades. Confira agora as 10 tendências tecnológicas estratégicas, identificadas pelo Gartner, que moldarão o cenário empresarial nos próximos anos. Vamos explorar cada uma delas: 1. Gestão da confiança, risco e segurança da IA (AI TRiSM) A gestão da confiança, risco e segurança da IA é uma preocupação crescente para as organizações que buscam integrar a inteligência artificial em seus processos. Os controles AI TRiSM são fundamentais para garantir a governança adequada dos modelos de IA, assegurando sua confiabilidade, imparcialidade, segurança e transparência. Ao aplicar esses controles de forma ativa, as empresas podem melhorar a precisão das decisões baseadas em IA e eliminar informações falhas e ilegítimas. Isso não apenas fortalece a confiança nas soluções de IA, mas também promove uma cultura de governança e responsabilidade no uso dessas tecnologias. 2. Gestão contínua de exposição a ameaças (CTEM) A gestão contínua de exposição a ameaças é uma abordagem proativa e sistemática para lidar com os desafios cada vez mais complexos da segurança cibernética. Ao alinhar as prioridades de segurança com projetos comerciais específicos e vetores de ameaças críticos, as organizações podem reduzir significativamente o risco de violações de segurança. A integração do CTEM aos programas de conscientização e gestão de riscos é essencial para fornecer um foco relacionável liderado pelos negócios e uma priorização eficaz de mitigação de exposição. Além disso, a adoção de tecnologias de validação de segurança cibernética pode melhorar os fluxos de trabalho de priorização existentes e aumentar a prontidão da segurança cibernética. 3. Tecnologia sustentável A tecnologia sustentável desempenha um papel crucial na promoção da responsabilidade ambiental e social das organizações. Ao adotar soluções digitais que habilitam resultados ambientais, sociais e de governança (ESG), as empresas podem contribuir para o equilíbrio ecológico de longo prazo e para o bem-estar da sociedade. A vinculação da remuneração dos diretores de tecnologia ao impacto tecnológico sustentável até 2027 reflete o crescente reconhecimento da importância dessas iniciativas. Ao selecionar e implementar tecnologias que impulsionam a sustentabilidade em seus setores, as empresas podem não apenas reduzir seu impacto ambiental, mas também fortalecer sua reputação e criar valor a longo prazo para todas as partes interessadas. 4. Engenharia de plataforma A engenharia de plataforma é uma disciplina essencial para construir e operar plataformas internas de autoatendimento que suportam as necessidades dos usuários de forma eficiente e escalável. Ao estabelecer equipes de plataforma como provedores internos de serviços reutilizáveis, as organizações podem otimizar a experiência do desenvolvedor, acelerar a entrega de valor comercial e melhorar a retenção de talentos. A abordagem de tratar a plataforma como um produto, combinada com uma cultura de gestão de produtos colaborativa, permite que as empresas identifiquem e priorizem as capacidades técnicas mais úteis para seus usuários finais, garantindo assim a relevância e eficácia contínuas da plataforma. 5. Desenvolvimento aumentado com IA O desenvolvimento aumentado com IA está revolucionando a forma como os engenheiros de software criam, testam e entregam aplicativos. Ao integrar tecnologias de IA em seus fluxos de trabalho de desenvolvimento, as empresas podem aumentar a produtividade de seus engenheiros e acelerar a inovação. A previsão de que, até 2028, 75% dos engenheiros de software usarão assistentes de codificação de IA destaca o potencial transformador dessas ferramentas. Estabelecer uma equipe de engenheiros seniores para avaliar e implementar essas ferramentas é essencial para garantir uma transição suave e maximizar os benefícios para a organização. 6. Plataformas do setor na nuvem As plataformas do setor na nuvem oferecem uma abordagem personalizada para atender às necessidades específicas de cada setor. Ao combinar serviços de software como serviço (SaaS), plataforma como serviço (PaaS) e infraestrutura como serviço (IaaS) em uma oferta de produto completa, as empresas podem obter adaptabilidade e agilidade para responder à rápida disrupção em seus setores. A previsão é de que mais de 50% das empresas utilizarão plataformas do setor na nuvem até 2027 destaca a crescente aceitação e adoção dessas soluções. Ao complementar o portfólio existente de aplicativos com plataformas do setor na nuvem, as empresas podem acelerar suas iniciativas de negócios e obter uma vantagem competitiva significativa. 7. Aplicativos inteligentes Os aplicativos inteligentes estão se tornando cada vez mais prevalentes, impulsionados pelo poder da inteligência artificial e pela disponibilidade de dados conectados. Ao integrar IA e diversos dados em aplicativos para consumidores ou empresas, as empresas podem automatizar tarefas, personalizar experiências e obter insights valiosos em tempo real. A previsão de que 30% dos novos aplicativos utilizarão IA para impulsionar interfaces de usuários adaptativas destaca o potencial transformador dessas tecnologias. Estabelecer um centro de excelência para capturar, explicar e monitorar a inteligência como um recurso é fundamental para garantir o sucesso e a eficácia desses aplicativos. 8. IA generativa democratizada A democratização da inteligência artificial generativa está redefinindo a forma como as empresas competem e operam. Com mais de 80% das empresas previstas para usar interfaces de programação de aplicativos de IA generativa até 2026, essa tendência está se tornando uma realidade cada vez mais presente. Ao democratizar o acesso a essas ferramentas, as empresas podem automatizar tarefas, aumentar a produtividade e criar novas oportunidades de crescimento. No entanto, é crucial implementar uma abordagem de gestão de mudanças eficaz para garantir que os funcionários estejam preparados e capacitados para usar essas ferramentas com segurança e confiança. 9. Força de trabalho conectada aumentada A força de trabalho conectada aumentada visa otimizar o valor entregue pela equipe humana, aproveitando tecnologias inteligentes, análise da força de trabalho e desenvolvimento de habilidades. Com 25% dos diretores de tecnologia da informação previstos para utilizar iniciativas de força de trabalho conectada aumentada até 2027, essa abordagem está se tornando uma prioridade para muitas organizações. Ao priorizar o tempo de aquisição de competência e desenvolver experiências do funcionário aumentadas com tecnologia inteligente, as empresas podem acelerar o desenvolvimento de talentos e obter uma vantagem competitiva significativa. 10. Clientes-máquina O Gartner traz os clientes-máquina como atores econômicos não humanos que compram bens e serviços em troca de pagamento, para atender às necessidades de outras máquinas, sistemas ou até mesmo de seres humanos. Esse é um conceito emergente na economia impulsionada pela Internet das Coisas (IoT) e pela crescente inteligência das máquinas conectadas. Um exemplo deste cenário seria uma fábrica inteligente onde máquinas autônomas estão conectadas à internet e têm a capacidade de tomar decisões de compra com base em dados de estoque, demanda do mercado, e outras variáveis. Essas máquinas podem então comprar materiais, peças de reposição ou, até mesmo, serviços de manutenção de outras máquinas ou fornecedores externos sem intervenção humana direta. Nesse contexto, as máquinas que fazem as compras são os "clientes-máquina". Os clientes-máquina representam uma mudança fundamental na forma como as empresas interagem com os consumidores. Com a previsão de que 20% das lojas digitais legíveis por humanos (isto é, pensadas para tornar a experiência com o site mais fácil e intuitiva para as pessoas) serão obsoletas até 2028, as empresas precisam se preparar para essa nova realidade. Essa ideia está ganhando relevância à medida que avançamos para uma era onde a automação e a inteligência artificial desempenham papéis cada vez mais importantes na tomada de decisões econômicas e comerciais. Ao criar equipes de análise dedicadas aos clientes-máquina e desenvolver cenários que explorem as oportunidades de mercado, as empresas podem se posicionar para capitalizar essa tendência emergente. Arquitetar as fontes de dados e plataformas necessárias para atender a esses clientes é fundamental para garantir uma transição suave para esse novo paradigma de consumo. Em resumo, essas tendências tecnológicas estratégicas estão moldando o futuro dos negócios, promovendo inovação, segurança e sustentabilidade. À medida que as organizações buscam se adaptar a um cenário em constante evolução, é essencial estar atento a essas tendências e incorporá-las de forma eficaz em suas estratégias de negócios. Fonte: https://emt.gartnerweb.com/ngw/globalassets/intl-br/information-technology/documents/principais-tendencias-tecnologicas-2024-ebook.pdf?_gl=1*xjgpjk*_ga*MTYwMjE1ODEzOS4xNzEwNTE0ODc0*_ga_R1W5CE5FEV*MTcxMDg3OTkxOC4zLjEuMTcxMDg4MDE0My4zOC4wLjA .
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