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Pesquisa Quantitativa: Entenda como mensurar os resultados

mai. 23, 2023

A pesquisa quantitativa é uma interessante ferramenta para a gestão de negócios.


Através dela, é possível obter dados valiosos que, uma vez tratados, fornecem insights estratégicos, qualificando a tomada de decisões importantes.


Quer aprender como direcionar esse recurso a favor de seus resultados?


Veja, na sequência deste conteúdo, em que consiste esse tipo de pesquisa e como utilizá-la da melhor forma.


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O QUE É UMA PESQUISA QUANTITATIVA?


Pesquisa quantitativa é a maneira de questionar determinado público em busca de dados numéricos para validar hipóteses, rejeitá-las ou a título informativo.


Esse é um dos principais instrumentos usados quando se deseja conhecer o comportamento de consumidores e, a partir disso, definir estratégias e práticas comerciais adequadas.



PESQUISA QUANTITATIVA E QUALITATIVA: QUAL É A DIFERENÇA?


Embora tenham funções complementares, as pesquisas quantitativa e qualitativa têm diferenças marcantes entre si.

Uma delas diz respeito aos objetivos.


Na quantitativa, o que se busca é coletar dados que possam ser traduzidos em números para análises posteriores.


Já na qualitativa, a informação reunida é de ordem mais subjetiva, como é o caso das pesquisas de opinião – que podem ser quantitativas também. 


Por esse motivo, as pesquisas qualitativas são mais difíceis de analisar, já que nem sempre podem ser aproveitadas para tratamento por meio de softwares estatísticos ou de Business Intelligence.



QUAL É O OBJETIVO DE UMA PESQUISA QUANTITATIVA?


O principal objetivo das pesquisas quantitativas é reunir dados suficientes a respeito de um grupo-alvo específico.


É o caso das pesquisas eleitorais ou junto ao consumidor, por exemplo.


Com os dados coletados, a empresa que faz o estudo se habilita a tirar conclusões sobre o objeto pesquisado e, assim, pode decidir com uma margem de acerto maior.



QUANDO USAR A PESQUISA QUANTITATIVA?


Digamos, por exemplo, que sua companhia pretende conhecer melhor o padrão de consumo dos seus clientes.


Qual tipo de produtos eles adquirem mais, a frequência nas compras, o modelo de atendimento preferido, entre outras questões.


Nesse caso, o método quantitativo pode trazer respostas e elucidar eventuais dúvidas sobre a forma de ser e de pensar deles.


Ou, em outro cenário, pode ser que sua empresa esteja projetando expandir suas atividades para uma nova praça.


Para conhecer melhor esse consumidor a ser atraído em um mercado novo até então, o método quantitativo pode ajudar a gerar insights de valor.


Ou seja, a partir dela – e contando com uma análise de dados automatizada para melhor mensuração dos resultados – é possível decidir de forma estratégica e mais assertiva.



QUAIS SÃO AS CARACTERÍSTICAS DE UMA PESQUISA QUANTITATIVA?


Por serem voltadas à coleta de dados que podem ser revertidos em escalas numéricas, o método quantitativo de pesquisa se caracteriza por questões de múltipla escolha.


Ou seja, não é possível fazer um questionário desse tipo com respostas redigidas textualmente.


Outra característica dessa modalidade de pesquisa é que ela permite o posterior tratamento das informações por meio de programas desenvolvidos com essa finalidade.


Isso não é apenas possível, como recomendado.

Afinal, como falamos antes, é a partir da automatização da análise de dados que os resultados são melhor mensurados.


Somente depois desse trabalho é que os dados coletados vão revelar aquilo que se espera do objeto pesquisado, permitindo a tomada de decisões.



QUAIS SÃO OS TIPOS DE PESQUISA QUANTITATIVA?


Existem diversas maneiras de organizar um estudo quantitativo, afinal, elas servem para atender a objetivos variados.


Você pode, por exemplo, usá-la para estabelecer correlações entre fenômenos, lugares e até comportamentos.


Ou, se preferir, utilizá-la como referência para tomar decisões quando não se sabe muita coisa sobre um determinado contexto mais específico.


Veja, então, quais são os métodos mais usados no mercado.



EXPERIMENTAL


A pesquisa quantitativa experimental talvez seja o tipo mais comum, já que é largamente utilizada por empresas e em estudos acadêmicos.


Ela consiste em formular questões que possam comprovar ou não uma hipótese sobre um contexto qualquer.


Por exemplo:


  • A mudança no design de produtos afeta positivamente a imagem de uma empresa?

  • Horários mais flexíveis ajudam a aumentar a produtividade dos colaboradores do setor de marketing?



CAUSAL


Já na pesquisa causal comparativa, o que se analisa é como variáveis ​​ou grupos mudam seus comportamentos sob a influência das mesmas alterações.


Sendo assim, ela não depende do relacionamento que possa existir entre duas ou mais variáveis investigadas.


Veja alguns exemplos:


  • Efeitos da publicidade nas vendas.

  • Impactos do absenteísmo na produtividade.



INVESTIGATIVA


Formato utilizado em geral quando se pretende avaliar quantitativamente a opinião de certo público-alvo, a pesquisa investigativa se caracteriza por contar com amostras aleatórias.


Dessa forma, fica garantido o pressuposto estatístico da aleatoriedade, de maneira que os resultados não sejam enviesados.


Sendo assim, ela é útil para traduzir em dados quantitativos uma informação que, em circunstâncias normais, seria essencialmente qualitativa, como nos casos abaixo:


  • Diga para nós o que você achou do nosso atendimento.

  • Conte sua opinião sobre a nossa nova plataforma de e-commerce.

CORRELACIONAL

Por sua vez, o método de pesquisa quantitativo correlacional, o objetivo é coletar dados que evidenciem ou neguem uma relação entre fenômenos, que podem ou não serem previstos.


Desse modo, ela se baseia normalmente em tendências, padrões de comportamento ou relacionamentos em geral.


Alguns exemplos desse tipo de pesquisa, são:


  • De que maneira ansiedade e infertilidade estão relacionadas?


  • Existe uma fórmula que possa explicar o vínculo entre estudo e rendimentos?



QUAL É A MELHOR FORMA DE ANALISAR OS RESULTADOS DE UMA PESQUISA QUANTITATIVA?


Em razão da complexidade envolvendo a análise de dados em pesquisas quantitativas, é necessário contar com ferramentas que permitam tratá-los de forma automática.


Isso porque o tratamento das informações por meio de modelos estatísticos implica realizar uma série de cálculos que, manualmente, seriam inviáveis.


Em uma jornada de dados, por exemplo, a pesquisa quantitativa pode ser usada para avaliar a eficácia dos processos de coleta, limpeza, transformação e análise de dados em cada etapa da jornada. A pesquisa pode ajudar a identificar áreas de melhoria em relação à eficiência e eficácia da jornada de dados.

+Leia mais no nosso artigo sobre Jornada de dados


Logo, não há como obter bons resultados nesse tipo de pesquisa sem uma solução que possa ajudar a estruturar os dados coletados e, assim, transformá-los em insights.


Tableau, hoje, é a opção líder de mercado para quem precisa extrair conhecimento a partir de informações em estado bruto.


Assim como ele, softwares como o DataRobot e o Alteryx são extremamente úteis para estabelecer correlações ou criar modelos a partir de pesquisas.



PESQUISA QUANTITATIVA E BIG DATA QUAL A RELAÇÃO?


A pesquisa quantitativa e o big data são abordagens complementares que podem ser usadas em conjunto para oferecer uma visão mais completa e precisa de um determinado fenômeno ou problema. Enquanto a pesquisa quantitativa é orientada a hipóteses e a coleta de dados estruturados, o big data é mais focado em descobrir insights a partir de grandes volumes de dados não estruturados.

+Leia mais em: Big Data: Quais são as novas tendências



CONCLUSÃO


As pesquisas quantitativas são capazes de fornecer insights precisos e que podem ser convertidos em modelos.


Para colocá-la em prática, é necessário dispor de recursos adequados e profissionais capacitados para operá-los.


Nesse caso, conte com a FiveActs e suas soluções analíticas para negócios como o seu, que não abrem mão das melhores ferramentas para ter resultados à altura.

Faça contato e veja como podemos ajudá-lo em seus objetivos.



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Isso inclui a gestão cuidadosa da confiança, risco e segurança da inteligência artificial, a adoção de práticas de gestão contínua de exposição a ameaças e a utilização de plataformas na nuvem específicas para o setor, entre outras medidas. Deste modo, é necessário ter cautela e incluir investimentos em medidas protetivas ao calcular o retorno sobre o investimento percebido. 2. Ascensão dos desenvolvedores Capacitar o pessoal e os desenvolvedores com a tecnologia certa é essencial para impulsionar a inovação e a produtividade. Isso inclui o desenvolvimento de plataformas internas de autoatendimento, a adoção de tecnologias de inteligência artificial para melhorar o desenvolvimento de aplicativos e o aproveitamento de plataformas do setor na nuvem. É fundamental trabalhar em estreita colaboração com as partes interessadas do negócio para determinar o escopo e a capacidade dessas soluções. 3. Fornecer valor contínuo Esse fator é essencial para manter a relevância e o sucesso no mercado. Isso requer um compromisso com um ciclo de refinamento e aceleração da otimização do valor, juntamente com a excelência operacional. Isso inclui o desenvolvimento de aplicativos inteligentes, a exploração das oportunidades apresentadas pelos clientes-máquina e o investimento em uma força de trabalho conectada aumentada. É crucial fazer ajustes contínuos para atender à demanda dos clientes internos e externos, garantindo, ao mesmo tempo, o acesso controlado para alterar rapidamente as ferramentas digitais. Em suma, as organizações que conseguirem construir e proteger sua infraestrutura tecnológica enquanto agregam valor a suas operações estarão bem posicionadas para prosperar na era digital em constante evolução. É hora de abraçar essas tendências e transformar os desafios em oportunidades. Confira agora as 10 tendências tecnológicas estratégicas, identificadas pelo Gartner, que moldarão o cenário empresarial nos próximos anos. Vamos explorar cada uma delas: 1. Gestão da confiança, risco e segurança da IA (AI TRiSM) A gestão da confiança, risco e segurança da IA é uma preocupação crescente para as organizações que buscam integrar a inteligência artificial em seus processos. Os controles AI TRiSM são fundamentais para garantir a governança adequada dos modelos de IA, assegurando sua confiabilidade, imparcialidade, segurança e transparência. Ao aplicar esses controles de forma ativa, as empresas podem melhorar a precisão das decisões baseadas em IA e eliminar informações falhas e ilegítimas. Isso não apenas fortalece a confiança nas soluções de IA, mas também promove uma cultura de governança e responsabilidade no uso dessas tecnologias. 2. Gestão contínua de exposição a ameaças (CTEM) A gestão contínua de exposição a ameaças é uma abordagem proativa e sistemática para lidar com os desafios cada vez mais complexos da segurança cibernética. Ao alinhar as prioridades de segurança com projetos comerciais específicos e vetores de ameaças críticos, as organizações podem reduzir significativamente o risco de violações de segurança. A integração do CTEM aos programas de conscientização e gestão de riscos é essencial para fornecer um foco relacionável liderado pelos negócios e uma priorização eficaz de mitigação de exposição. Além disso, a adoção de tecnologias de validação de segurança cibernética pode melhorar os fluxos de trabalho de priorização existentes e aumentar a prontidão da segurança cibernética. 3. Tecnologia sustentável A tecnologia sustentável desempenha um papel crucial na promoção da responsabilidade ambiental e social das organizações. Ao adotar soluções digitais que habilitam resultados ambientais, sociais e de governança (ESG), as empresas podem contribuir para o equilíbrio ecológico de longo prazo e para o bem-estar da sociedade. A vinculação da remuneração dos diretores de tecnologia ao impacto tecnológico sustentável até 2027 reflete o crescente reconhecimento da importância dessas iniciativas. Ao selecionar e implementar tecnologias que impulsionam a sustentabilidade em seus setores, as empresas podem não apenas reduzir seu impacto ambiental, mas também fortalecer sua reputação e criar valor a longo prazo para todas as partes interessadas. 4. Engenharia de plataforma A engenharia de plataforma é uma disciplina essencial para construir e operar plataformas internas de autoatendimento que suportam as necessidades dos usuários de forma eficiente e escalável. Ao estabelecer equipes de plataforma como provedores internos de serviços reutilizáveis, as organizações podem otimizar a experiência do desenvolvedor, acelerar a entrega de valor comercial e melhorar a retenção de talentos. A abordagem de tratar a plataforma como um produto, combinada com uma cultura de gestão de produtos colaborativa, permite que as empresas identifiquem e priorizem as capacidades técnicas mais úteis para seus usuários finais, garantindo assim a relevância e eficácia contínuas da plataforma. 5. Desenvolvimento aumentado com IA O desenvolvimento aumentado com IA está revolucionando a forma como os engenheiros de software criam, testam e entregam aplicativos. Ao integrar tecnologias de IA em seus fluxos de trabalho de desenvolvimento, as empresas podem aumentar a produtividade de seus engenheiros e acelerar a inovação. A previsão de que, até 2028, 75% dos engenheiros de software usarão assistentes de codificação de IA destaca o potencial transformador dessas ferramentas. Estabelecer uma equipe de engenheiros seniores para avaliar e implementar essas ferramentas é essencial para garantir uma transição suave e maximizar os benefícios para a organização. 6. Plataformas do setor na nuvem As plataformas do setor na nuvem oferecem uma abordagem personalizada para atender às necessidades específicas de cada setor. Ao combinar serviços de software como serviço (SaaS), plataforma como serviço (PaaS) e infraestrutura como serviço (IaaS) em uma oferta de produto completa, as empresas podem obter adaptabilidade e agilidade para responder à rápida disrupção em seus setores. A previsão é de que mais de 50% das empresas utilizarão plataformas do setor na nuvem até 2027 destaca a crescente aceitação e adoção dessas soluções. Ao complementar o portfólio existente de aplicativos com plataformas do setor na nuvem, as empresas podem acelerar suas iniciativas de negócios e obter uma vantagem competitiva significativa. 7. Aplicativos inteligentes Os aplicativos inteligentes estão se tornando cada vez mais prevalentes, impulsionados pelo poder da inteligência artificial e pela disponibilidade de dados conectados. Ao integrar IA e diversos dados em aplicativos para consumidores ou empresas, as empresas podem automatizar tarefas, personalizar experiências e obter insights valiosos em tempo real. A previsão de que 30% dos novos aplicativos utilizarão IA para impulsionar interfaces de usuários adaptativas destaca o potencial transformador dessas tecnologias. Estabelecer um centro de excelência para capturar, explicar e monitorar a inteligência como um recurso é fundamental para garantir o sucesso e a eficácia desses aplicativos. 8. IA generativa democratizada A democratização da inteligência artificial generativa está redefinindo a forma como as empresas competem e operam. Com mais de 80% das empresas previstas para usar interfaces de programação de aplicativos de IA generativa até 2026, essa tendência está se tornando uma realidade cada vez mais presente. Ao democratizar o acesso a essas ferramentas, as empresas podem automatizar tarefas, aumentar a produtividade e criar novas oportunidades de crescimento. No entanto, é crucial implementar uma abordagem de gestão de mudanças eficaz para garantir que os funcionários estejam preparados e capacitados para usar essas ferramentas com segurança e confiança. 9. Força de trabalho conectada aumentada A força de trabalho conectada aumentada visa otimizar o valor entregue pela equipe humana, aproveitando tecnologias inteligentes, análise da força de trabalho e desenvolvimento de habilidades. Com 25% dos diretores de tecnologia da informação previstos para utilizar iniciativas de força de trabalho conectada aumentada até 2027, essa abordagem está se tornando uma prioridade para muitas organizações. Ao priorizar o tempo de aquisição de competência e desenvolver experiências do funcionário aumentadas com tecnologia inteligente, as empresas podem acelerar o desenvolvimento de talentos e obter uma vantagem competitiva significativa. 10. Clientes-máquina O Gartner traz os clientes-máquina como atores econômicos não humanos que compram bens e serviços em troca de pagamento, para atender às necessidades de outras máquinas, sistemas ou até mesmo de seres humanos. Esse é um conceito emergente na economia impulsionada pela Internet das Coisas (IoT) e pela crescente inteligência das máquinas conectadas. Um exemplo deste cenário seria uma fábrica inteligente onde máquinas autônomas estão conectadas à internet e têm a capacidade de tomar decisões de compra com base em dados de estoque, demanda do mercado, e outras variáveis. Essas máquinas podem então comprar materiais, peças de reposição ou, até mesmo, serviços de manutenção de outras máquinas ou fornecedores externos sem intervenção humana direta. Nesse contexto, as máquinas que fazem as compras são os "clientes-máquina". Os clientes-máquina representam uma mudança fundamental na forma como as empresas interagem com os consumidores. Com a previsão de que 20% das lojas digitais legíveis por humanos (isto é, pensadas para tornar a experiência com o site mais fácil e intuitiva para as pessoas) serão obsoletas até 2028, as empresas precisam se preparar para essa nova realidade. Essa ideia está ganhando relevância à medida que avançamos para uma era onde a automação e a inteligência artificial desempenham papéis cada vez mais importantes na tomada de decisões econômicas e comerciais. Ao criar equipes de análise dedicadas aos clientes-máquina e desenvolver cenários que explorem as oportunidades de mercado, as empresas podem se posicionar para capitalizar essa tendência emergente. Arquitetar as fontes de dados e plataformas necessárias para atender a esses clientes é fundamental para garantir uma transição suave para esse novo paradigma de consumo. Em resumo, essas tendências tecnológicas estratégicas estão moldando o futuro dos negócios, promovendo inovação, segurança e sustentabilidade. À medida que as organizações buscam se adaptar a um cenário em constante evolução, é essencial estar atento a essas tendências e incorporá-las de forma eficaz em suas estratégias de negócios. Fonte: https://emt.gartnerweb.com/ngw/globalassets/intl-br/information-technology/documents/principais-tendencias-tecnologicas-2024-ebook.pdf?_gl=1*xjgpjk*_ga*MTYwMjE1ODEzOS4xNzEwNTE0ODc0*_ga_R1W5CE5FEV*MTcxMDg3OTkxOC4zLjEuMTcxMDg4MDE0My4zOC4wLjA .
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